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20 de janeiro é dia de um dos profissionais que mais valorizam a vida!

Nesta segunda-feira, 20 de janeiro, o Brasil comemora o Dia Nacional do Farmacêutico. Na campanha em homenagem aos 221,2 mil profissionais que atuam em 160,6 mil empresas e estabelecimentos da área farmacêutica do país, além de 637 instituições de graduação na área, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) escolheu celebrar a faceta mais bonita dessa profissão, o amor desses profissionais pela vida e sua dedicação ao cuidado com o bem-estar das pessoas. Atuando em 10 grandes áreas e 135 especialidades diferentes (veja a lista aqui), o farmacêutico é, provavelmente, o profissional da saúde mais presente no cotidiano das pessoas.

Não por acaso, os farmacêuticos vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. A profissão está entre as dez com as maiores taxas de ocupação do Brasil. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria do Trabalho, referentes ao primeiro trimestre de 2019, a profissão foi a segunda de nível superior que mais gerou novos empregos com carteira assinada no Brasil nesse período (para ler, clique aqui). Em 2018, a Farmácia já havia se destacado ao figurar na terceira colocação no ranking (leia mais).

As estatísticas refletem o crescimento do mercado. De acordo com a pesquisa “Panorama do Mercado Farmacêutico Brasileiro, Tendências & Oportunidades”, realizada em 2019 pela empresa IQVIA, que atua na área de tecnologia e informação no segmento da saúde, o Brasil é o 6º maior mercado farmacêutico do mundo. A dimensão dos números que levaram o país a essa posição no ranking pode ser avaliada pela movimentação financeira do varejo do setor, que foi de cerca de R$ 119 bilhões entre setembro de 2018 e setembro de 2019.

“Mesmo que a categoria ainda não tenha alcançado toda a valorização que almejamos, vejo um futuro promissor, no qual a farmácia clínica será o diferencial”, afirma o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, que reconhece o farmacêutico como o profissional da saúde com maior conhecimento sobre medicamentos. Em sua avaliação, independentemente da área escolhida, o farmacêutico do futuro deverá ser um profissional cada vez envolvido no cuidado direto ao paciente e o CFF tem procurado respaldar a categoria para que ela entre em sintonia com o movimento clínico em curso no país. O projeto Cuidado Farmacêutico é um exemplo de ação do conselho nesse sentido. Voltado à capacitação para a implantação do consultório farmacêutico e dos serviços em farmácias comunitárias, o curso já contemplou mais de 3,2 mil farmacêuticos de farmácias públicas e privadas.

Walter Jorge João lembra que a expansão da farmácia clínica no varejo farmacêutico tem ajudado a dar mais destaque para a profissão. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), 2,9 mil farmácias possuem salas e consultórios em operação e mais de 8 mil farmacêuticos das redes estão focados neste atendimento. O modelo de prática também se apresenta como alternativa para os estabelecimentos independentes.

“Certamente, a farmácia clínica é uma tendência mundial e, no Brasil o campo de atuação é crescente, com a maior longevidade da população e o consequente crescimento na incidência de doenças crônicas”, defende. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), os idosos já representam 13% da população brasileira e a estimativa é que o índice dobre nas próximas décadas.

Como desafios a serem vencidos, o presidente do CFF destaca a luta no Congresso Nacional, contra Projetos de Lei que ameaçam a profissão. Entre esses, ele cita os da liberação da venda de medicamentos em supermercados e os que instituem a figura do farmacêutico remoto. São projetos de lei já sepultados algumas vezes graças à ação do CFF e demais entidades ligadas à Farmácia, mas que sempre são reinseridos na pauta.

O Congresso Nacional também tem sido palco da atuação do conselho por melhores remuneração e condições de trabalho para o farmacêutico (PLs do piso salarial e jornada máxima de 30 horas) e em favor da qualidade da assistência à saúde, contra a expansão do ensino a distância (EaD) nos cursos de graduação. Outras demandas prioritárias são a consolidação da atuação do farmacêutico na saúde estética, tanto por meio da aprovação de projetos de lei, quanto pela defesa da profissão no âmbito jurídico, e a atualização das tabelas do SUS e dos convênios para os exames clínicos-laboratoriais.

“Necessitaremos de sabedoria, expertise e união para lograr total êxito nas lutas por melhorias e contra essas ameaças à profissão farmacêutica e à saúde pública”, comenta o presidente do CFF, conclamando a categoria a se engajar nessas lutas.

Fonte: Conselho Federal de Farmácia

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