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9 a cada 10 pessoas tomariam qualquer vacina, mostra pesquisa da CNI

Uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que 90% dos entrevistados afirmam que não deixariam de se vacinar caso o imunizante contra a covid-19 disponível no posto não fosse o favorito. Por outro lado, 9% dizem que deixariam de tomar a vacina, caso a dose oferecida não fosse a preferida.

Os dados da CNI foram divulgados nesta 6ª feira (30.jul.2021). A pesquisa foi realizada pelo Instituto FSB Pesquisa. Foram entrevistadas 2.000 pessoas nas 27 unidades da Federação de 12 e 16 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Eis a íntegra (2 MB).

A maioria dos entrevistados (75%) afirma não ter preferência de vacina, enquanto 23% dizem ter alguma marca favorita. Apesar de só 1/4 ter um imunizante predileto, 43% declaram que gostariam de poder escolher qual vacina tomariam.

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Autoridades de Saúde recomendam que a pessoa tome qualquer vacina que esteja disponível. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou em 27 de junho que ‘vacina boa é a que está disponível no posto’. Ele pediu para que os brasileiros confiem na segurança dos imunizantes.

Todas as vacinas contra a covid-19 disponíveis no Brasil foram analisadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que garante que todas são seguras e eficazes. Houve um processo rigoroso para avaliar a qualidade de cada imunizante. Só estão em uso aquelas que receberam a autorização da Anvisa.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pede que a população não escolha qual vacina tomar Sérgio Lima/Poder360 – 23.mar.2021

Queiroga afirma que a vacinação contra covid-19 ‘não é um processo self-service de vacina de ‘eu quero tomar essa, eu quero tomar aquela outra”. A imunização é a maneira mais eficaz de se conter a pandemia e, para isso, é necessário que o maior número possível de pessoas estejam vacinadas.

A prática dos ‘sommeliers de vacina’, como são chamadas aqueles que escolhem o imunizante, tem encontrado táticas nas redes sociais. Uma reportagem do Poder360 mostrou que grupos no Telegram divulgam os locais em que o imunizante desejado pode ser encontrado.

Contudo, governos municipais tentam combater esses grupos. Em São Paulo (SP), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou projeto de lei que estabelece a assinatura de um termo para quem recusar a vacina, que impede que essa pessoa se vacine em outro local até o término da vacinação dos demais grupos previamente estabelecidos.

No Recife (PE) quem recusar o imunizante disponível, terá que esperar 60 dias para conseguir agendar novamente a aplicação da dose.

Fonte: Poder 360

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