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9,3 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora

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Faltando apenas uma semana para o Natal, algunsconsumidores brasileiros não perdem o velho costume de deixar tudo para aúltima hora. Dados apurados em todas as capitais pela Confederação Nacional deDirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)estimam que 9,3 milhões de pessoas pretendem realizar as compras de Natal apenasnesta semana que antecede a comemoração, o que representa 8% dos consumidoresque têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. O percentual ésimilar com o observado no Natal do ano passado, que estava em 9%.

Entre os que postergaram as compras natalinas para a última hora, a principaljustificativa é a espera por promoções relâmpagos (55%) que podem ajudar aeconomizar na aquisição de presentes. Outros 22% estão aguardando o pagamentoda segunda parcela do 13º salário, enquanto 14% alegam falta de tempo paraprocurar todos os presentes da lista. Há ainda 14% de entrevistados que admitemfalta de organização e 5% que culpam a preguiça de fazer compras, deixando atarefa para o limite da data comemorativa. A pesquisa também mostra que apenas2% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2019,preferindo aproveitar as liquidações de início de ano.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar ascompras de Natal para a última hora é uma atitude equivocada para quem pretendeeconomizar. “É uma ilusão esperar que as lojas venham a oferecer grandespromoções faltando poucos dias para o Natal. As liquidações mais vantajosascostumam ocorrer após a virada do ano. Se o consumidor deixa para comprar muitoem cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços em diferenteslojas ou encontrar opções de produtos mais baratas. Além disso, com as lojascheias, os produtos mais baratos acabam mais cedo nos estoques. Há o risco de oconsumidor não encontrar o presente desejado e ter que optar por algo maiscaro, comprometendo o orçamento”, alerta a economista.

Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, na pressa paragarantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, oconsumidor acaba dando menos importância aos detalhes, cedendo às comprasimpulsivas. “A pressa é inimiga do planejamento. O ideal é fazer uma lista detodos os presenteados e fixar um valor do quanto se pode gastar. Dessa forma,não há perigo de exceder o valor com a compra de outros presentes que nãoestavam previstos. Sem falar no estresse ocasionado pelas longas filas noscaixas, aglomeração de pessoas nos centros de compras e pela dificuldade paraencontrar vaga nos estacionamentos, fatores que somados tiram a disposição daspessoas em pesquisarem preços com calma”, adverte Vignoli.

54% dos consumidores vão comprar presentes parasi no Natal. Adquirir algo que precisa e se recompensar pelo trabalho durante oano são principais razões

A pesquisa também mostra que neste ano, mais brasileiros devem se autopresentear. Na comparação com 2017, passou de 47% para 54% o percentual deconsumidores que devem comprar presentes para si, comportamento ainda maiscomum considerando as mulheres (59%). Entre as principais razões estão aoportunidade de aproveitarem o Natal para comprar algo que estão precisando(52%) e o sentimento de merecimento (33%) após um ano de muito trabalho.

Cada entrevistado deve comprar, em média, dois presentes para si, totalizandoum gasto de R$ 168,39, em média, por item. Os presentes mais buscados devemser as roupas (59%), calçados (35%), perfumes ou cosméticos (23%), smartphones(15%) e acessórios, como bijuterias, cintos e bolsas (12%). Eletrônicos eeletrodomésticos aparecem com 6% cada.

Para a economista Marcela Kawauti, o consumidor precisa ficar atento para nãoceder ao apelo emocional da data e acabar passando da conta nos gastos. “ONatal, por ser no fim do ano, é uma ocasião perfeita para a autogratificação,uma forma de se recompensar pelo trabalho e pelas dificuldades enfrentadas aolongo do ano. Mas esse agrado precisa ser planejado para não criar dificuldadesfinanceiras no ano que se inicia. O melhor presente que alguém pode dar a si éa garantia de um orçamento organizado e saudável”, alerta a economista do SPCBrasil.

Metodologia

Inicialmente foram ouvidas 761 pessoas nas 27 capitais para identificar opercentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 607entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. Amargem de erro é de 3,5 e 4,0 p.p, respectivamente, para um intervalo deconfiança de 95%.  Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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