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Adoecer no Brasil é caso de vida ou morte

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Os dados apontados pela pesquisa encomendada pelo Conselho Federal de Farmácia, sobre a automedicação no país acendeu a luz vermelha.

 

Os dados apontados pela pesquisa encomendada pelo Conselho Federal de Farmácia, sobre a automedicação no país acendeu a luz vermelha sobre os riscos que a população vem correndo. O Instituto Datafolha apontou que 77% da população brasileira fez algum tipo de automedicação nos últimos seis meses. Apesar de vários outros indicadores basta esse número para perceber que a saúde no país não vai bem. Os números são alarmantes e a culpa não pode recair sobre a população desassistida em saúde pública e que paga caro pela saúde privada.

 

Adoecer no Brasil é caso de vida ou morte. Quem precisa de atendimento médico tem que concorrer em longas filas nas unidades de saúde em busca de pouquíssimos minutos de atendimento médico. Mesmo saindo do consultório com uma receita bem prescrita, ainda terá outro problema que é encontrar o remédio gratuito numa farmácia pública.

 

Se a doença tiver sintomas complexos, o paciente viverá as dores por um tempo ainda maior se precisar de diagnósticos com exames. Dependendo do tipo de procedimento, tem aqueles que esperam até um ano por um exame que possa mostrar ao médico, o problema e a sua dimensão. Esse longo tempo pode ser tempo demais para quem morre na espera.

 

E o problema que leva o brasileiro ao ‘chazinho da vovó’ ou ao ‘remedinho’ indicado pelo balconista da farmácia vai mais além da falência da saúde pública. O país não tem investimentos em infraestrutura que possa garantir um bom saneamento básico nas cidades. De água contamina à poeira do ar, o povo brasileiro é vulnerável às pestes, doenças, epidemias e a mais qualquer outra forma de doenças.

 

Pensar que a saúde privada pode ser solução é um engano. A renda da maioria da população mal paga o remédio indicado pelo balconista, mesmo que a farmácia tenha uma das promoções de super desconto nesse próspero mercado. Sim! Próspero mercado porque a quantidade de farmácias tem aumentado a cada mês.

 

Tudo indica que a automedicação, preocupação do CFF, está relacionada muito mais à falta de políticas públicas de saúde do que ao descuido da população que adoece e não tem condições de buscar alternativas para a cura.

Fonte: Jornal Diário da Amazônia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/09/30/resolucao-sobre-papel-do-farmaceutico-em-servicos-de-hemoterapia-e-atualizada/

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