Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Agafarma resgata a proximidade com o cliente

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

As farmácias já foram boticas e os farmacêuticos boticários. Naquela época, o profissional era muito mais do que um dispensador de medicamentos: cabia a ele orientar, aconselhar, cuidar e distribuir afeto. A relação boticário-paciente ia além do balcão, era bem próxima, como a de dois amigos. E é a imagem desse especialista amável, atencioso, ouvinte e cuidador que o mercado farmacêutico quer resgatar, como forma de torná-la um diferencial no momento em que o consumidor precisa escolher qual farmácia frequentar.

Seguindo a tendência de mercado, a Agafarma, que recentemente passou por uma mudança de layout e de reposicionamento da marca, está em pleno resgate do profissional que cuida com o coração, e o faz com muito orgulho. Janete de Matos, Diretora Financeira da Rede e responsável pelos planejamentos que dizem respeito à valorização e desenvolvimento do farmacêutico, acredita ser imprescindível que a rede qualifique seus profissionais para que os mesmos se preparem para atender a comunidade. “Investimos em cursos e treinamentos de capacitação e qualificação para que os farmacêuticos disponibilizem serviços dignos, já que são os profissionais da saúde aos quais temos um acesso mais rápido e fácil”, comenta. Segundo Janete, esses serviços começam com a dispensação orientativa, que acontece nas quase 500 lojas da rede espalhadas por mais de 200 municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Mais do que entregar o medicamento prescrito na receita, a dispensação orientativa implica em orientar e guiar o paciente, com segurança, conforme prescrito pelo médico. “Os farmacêuticos da Agafarma têm conhecimento e propriedade para concederem, com carinho, esse serviço”, afirma. Janete, farmacêutica, proprietária de duas lojas Agafarma e ganhadora do prêmio Sérgio Lamb de 2017 na categoria farmácia comunitária, considera que o trabalho de dispensação orientativa, sempre que bem executado, resulta na plena adesão do paciente ao tratamento.

O acompanhamento farmacoterapêutico é outro serviço que ganha destaque na Agafarma, rede que conta com 45% de proprietários farmacêuticos. Dentre os que mais procuram esse serviço estão os polimedicados, pessoas que usam vários medicamentos ao mesmo tempo. “O farmacêutico analisa, cuidadosamente, todos os medicamentos prescritos, organizando-os e orientando a melhor forma para o consumo dos mesmos.

O farmacêutico não altera a prescrição, apenas sistematiza as medicações como forma de ajudar o paciente a ter mais disciplina”, comenta Janete. Anaí Belezza, farmacêutica, proprietária de duas Agafarma em Gramado e Secretária Geral do CRF (Conselho Regional de Farmácia) declara que as pessoas estão acostumadas a irem em médicos de especialidades diversas, e é bem comum que os mesmos prescrevam medicamentos iguais, mas com nomes distintos, o que faz com que os pacientes acabem ingerindo o mesmo princípio ativo em mais de um medicamento. “Quando o farmacêutico faz o acompanhamento farmacoterapêutico, a chance disso acontecer é praticamente zero. Tem vezes em que o profissional chega a ligar para o médico questionando sobre as medicações prescritas na receita”, diz.

Primeiros socorros

O que antes eram CFA (Cuidados Farmacêuticos Agafarma), hoje são Espaços Clínicos, ambientes que se localizam dentro de lojas da rede e que disponibilizam aos pacientes aferição de pressão arterial, verificação de temperatura corporal, determinação quantitativa do teor sanguíneo de glicose, colocação de brincos, nebulização, realização de curativos pequenos e aferição de parâmetros fisiológicos.

Tudo executado pelo farmacêutico, que conta com o apoio e a proteção da Vigilância Sanitária, da legislação e do Conselho Regional de Farmácia para desempenhar tais atividades com know how e apreço. Janete de Matos declara que o número de Espaços Clínicos dentro de Agafarmas vem crescendo e que, baseadas nesse novo layout, 35 lojas já estão aptas a desempenharem esses serviços. “É um trabalho lento, pois para oferecer um Espaço Clínico as exigências de infraestrutura são grandes”, argumenta. A portaria que entrou em vigor em março de 2018 permite que farmácias realizem vacinas, desde que exista equipamento apropriado para o armazenamento das mesmas e um farmacêutico qualificado para a aplicação. “Muitos profissionais da Agafarma se adiantaram e já realizaram cursos para poderem executar mais esse serviço”, declara Anaí. De acordo com Janete, até o final do ano, mais lojas da rede vão contar com Espaços Clínicos, tendência em países como Canadá e EUA.

E são nesses ambientes que o farmacêutico é capaz de identificar problemas relacionados à saúde. “Ele pode perceber um paciente com pressão alta ou com diabetes, por exemplo, e encaminhá-lo para um médico”, argumenta a secretária geral do CRF, que, como representante da entidade, faz questão de ressaltar a importância do reconhecimento do farmacêutico: “Ele trabalha desde a fabricação da medicação, passa pela pesquisa, chega na dispensação e hoje ainda oferece serviço aliado à carinho e cuidado”. De acordo com a Diretora Financeira da Agafarma, o acompanhamento farmacêutico na rede – seja na fabricação do remédio, na pesquisa, no balcão e na disponibilização de serviços – pode sim proporcionar mais qualidade de vida ao paciente. “O profissional consegue reduzir inúmeros casos de reações adversas e melhorar significativamente a adesão ao tratamento”, completa Janete.

Fonte: Correio do Povo

Notícias mais lidas

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress