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Alibaba adquire e-commerce internacional por US$ 2 bilhões

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Em mais um movimento agressivo do varejo da China para ganhar mercado e aprimorar a jornada dos consumidores, a Alibaba confirmou a aquisição da Kaola – ferramenta de comércio eletrônico especializada em importação e que pertencia à empresa de games NetEase. Com a negociação avaliada em US$ 2 bilhões, a companhia passa a deter 53% da venda de todos os produtos comprados pelos chineses no Exterior.

“Esperamos elevar ainda mais o serviço e a experiência de importação para os clientes por meio de sinergias em todo o ecossistema Alibaba”, afirma o CEO da empresa, Daniel Zhang. No entanto, o negócio reflete um objetivo muito mais amplo do novo varejo chinês, que busca fortalecer a incorporação de outros setores da economia à sua plataforma digital, incluindo o mercado de saúde. De acordo com a consultoria eMarketer, o país deve atingir US$ 1,93 trilhão de faturamento com e-commerce em 2019, o triplo do registrado pelos Estados Unidos.

Outros dois movimentos ajudam a compreender onde a companhia deseja chegar e podem inspirar o varejo farmacêutico brasileiro. No início do ano, a AliHealth, divisão de tecnologia para saúde do grupo, iniciou a integração de seus sistemas à rede do hospital central da cidade de Wuhan. Por meio dessa iniciativa, usuários particulares ou de planos de saúde podem agendar consultas, marcas exames e acessar o histórico clínico em um mini-app instalado na conta mobile AliPay, que debitará automaticamente as despesas com esses serviços ou mesmo a mensalidade do plano.

Mais recentemente, no início de setembro, foi a vez de a Alibaba abrir sua primeira loja no Brasil. O local selecionado para o projeto-piloto de 30 dias foi o Shopping Mueller, em Curitiba. O ponto de venda funcionará como uma espécie de vitrine digital em um painel de 30 metros, onde também estarão expostos produtos físicos. Quando escolher o item, o consumidor deve escanear o QR Code pelo smartphone e finalizar a compra. A encomenda chegará à sua casa como se a transação tivesse sido feita pelo próprio celular ou computador. O modelo está sendo testado em parceria com a empresa de pagamentos Ebanx, que processa também as operações de marcas como Airbnb e Spotify.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/09/06/movimentacao-de-cargas-na-ativa-logistica-deve-crescer-15-com-alta-da-industria-de-hpc/

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