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Amazon abre mais lojas sem balconista

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Oportunidade ou risco para o mercado farmacêutico tradicional? Um mês após estrear em Nova York, a Amazon abriu na cidade mais uma loja da Amazon Go. É a sexta unidade da companhia nos Estados Unidos, baseada em um formato que elimina a necessidade de caixas humanos. E os planos da marca são ambiciosos e preveem 3 mil pontos de venda do gênero até 2021.

O sistema de inteligência dessas lojas detecta os movimentos de retirada e devolução dos produtos às prateleiras e acompanha o consumidor em um carrinho virtual. Quando o cliente está pronto para fazer o check-out, a compra é concluída automaticamente com um cartão de crédito ou débito registrado no aplicativo móvel Amazon Go. A unidade recém-inaugurada em Nova York aceita também pagamentos em dinheiro.

Não por coincidência, em junho do ano passado a Amazon ingressou no canal farma com a compra da rede online Pill Pack, avaliada em US$ 1 bilhão. A empresa atua na entrega em domicílio de medicamentos prescritos para pacientes com doenças crônicas, em parceria com as gestoras de benefícios Express Scripts e CVS Health.

No Brasil

Em território nacional, a primeira experiência similar está sendo promovida pela Zaitt, idealizada em 2016 por um grupo de empreendedores do Espírito Santo e que chegou neste ano a São Paulo. A loja 100% autônoma no bairro paulistano do Itaim Bibi opera 24 horas em parceria com o Carrefour, responsável pelo apoio logístico e abastecimento do estoque. “Começamos como um delivery de bebidas, mas decidimos enveredar por esse conceito a partir de inspirações da Amazon Go e do varejo chinês”, conta o sócio-fundador Rodrigo Miranda.

Nenhum movimento ainda se refletiu no segmento de farmácias e drogarias, que detém a exclusividade da venda de medicamentos. No entanto, esse contexto pode impactar no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. No grande varejo, essa categoria voltou a apresentar crescimento de dois dígitos em 2018, depois de dois anos de queda. Segundo a Abrafarma, a comercialização desses itens corresponde a 32% do faturamento do setor.

Para completar, a contratação de balconistas pelas farmácias sofre uma expressiva queda, de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria do Trabalho. De janeiro a maio de 2019, foram gerados 160 empregos formais nessa área – uma média mensal de 32 contra 607 do ano passado. Em 2018, foram criados 7.290 novos postos de trabalho.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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