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Anvisa autoriza novo remédio para tratar tipo de câncer de pulmão letal

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou um novo tratamento de um tipo de câncer de pulmão, que até o momento, não tinha recurso terapêutico. O medicamento, chamado de ‘infusional amivantamabe’, foi fabricado pela farmacêutica Janssen e desenhado para um tumor letal, que normalmente é diagnosticado em estágio avançado ou com metástase.

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De acordo com a Anvisa, o remédio é indicado “para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático com mutações de inserção do éxon 20 ativadoras do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), cuja doença apresentou progressão durante ou após quimioterapia à base de platina”. Ele age bloqueando a ação de moléculas alteradas, as quais funcionam como um “motor” para o crescimento das células do tumor.

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O medicamento conseguiu aumentar a sobrevida dos pacientes que já estavam na fase final da doença em até 55%, o que significa ganhar quase um ano de tempo. Além disso, o diretor médico de Oncologia e Hematologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, William Nassib William Junior, afirma que o câncer de pulmão não é mais visto como uma doença só e sim, como um conjunto de doenças determinadas pelas características das moléculas que compõem as células do câncer.

“A medicina está ficando muito precisa nos diagnósticos do câncer de pulmão. Damos ‘nomes’, ‘sobrenomes’ e identificamos características bem específicas do tumor, para então usarmos um medicamento específico. É o que chamamos de medicina de precisão”, esclareceu o médico.

Cerca de 25% das mortes por câncer são causadas por tumores no pulmão. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, a doença tirou a vida de mais de 29 mil pessoas só em 2020.

Uma das principais razões da alta letalidade da doença é por conta do diagnóstico acontecer tardiamente. Em diversos casos ,quando os sintomas aparecem (tosse persistente, catarro com sangue e falta de ar, por exemplo), a doença já está avançada ou já sofreu metástase.

Ao ser identificado cedo, as chances de cura são maiores e por isso, fumantes e ex-fumantes devem começar a rastrear a doença a partir dos 50 anos. Somado a isso, a principal causa de câncer no pulmão é o tabagismo, portanto, não fumar e não ficar próximo de quem fuma é o principal método para evitar a doença.

Fonte: O Dia RJ Online

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