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Apagão no Amapá preocupa setor farmacêutico

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O apagão no estado do Amapá já dura sete dias e atingiu vários setores, incluindo o farmacêutico. A falta de energia causou uma série de transtornos como desabastecimento de água, alimentos, falta de comunicação por voz e dados, paralisação de agências bancárias e de outros serviços essenciais. Moradores se queixam da falta de comida e de medicamentos, e muitos foram perdidos devido à falta de refrigeração.

Nas redes sociais, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) se solidarizou com o povo amapaense. A entidade também clamou às autoridades que tomem as providências necessárias para amenizar as dificuldades vivenciadas pela população local.

O conselheiro federal de Farmácia pelo Amapá, Carlos André Sena, comentou a situação. “No ramo farmacêutico, nós estamos com os colegas fazendo o possível e o impossível para manter os produtos como os kits de laboratório para a realização de exames e os produtos farmacêuticos como vacinas, insulinas e outros medicamentos que têm a necessidade de ficarem armazenados sob refrigeração. Muitos produtos foram perdidos devido à falta de energia elétrica. Os farmacêuticos fizeram métodos de busca de armazenamento para manter o produto conforme manda o fabricante e, assim, entregar um produto de qualidade para a nossa população”, afirma.

O apagão aconteceu por conta de um incêndio ocorrido no dia 3 de novembro, no transformador 1 da Subestação de Macapá, da companhia LMTE. A empresa é responsável pela geração da maior parte da energia consumida no Estado. O conselheiro de Farmácia do Amapá fez um apelo por ajuda, pois mesmo com o restabelecimento da energia em alguns locais, em esquema rodízio, a situação é preocupante.

“O povo do Amapá está pedindo socorro, pedindo ajuda e solidariedade a todos que puderem contribuir com a necessidade do nosso povo. Gostaria de conclamar para esse Estado da Federação, pois estamos precisando muito da ajuda de todos, principalmente, com água potável e alimentos não perecíveis. A população não está encontrando alimentos para o seu consumo devido ao desabastecimento geral em nosso Estado. Por conta disso, demonstro aqui a minha solidariedade ao povo amapaense, povo lutador, que hoje está passando por muitas dificuldades durante um período tão delicado que é o da pandemia”, conclui.

A prefeitura da capital, Macapá, e o Governo do Estado do Amapá decretaram estado de calamidade pública por 30 dias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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