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As 10 biofarmacêuticas mais atuantes contra a Covid-19

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A indústria biofarmacêutica enfrentou em 2020 desafios científicos e logísticos em razão da Covid-19, tanto na produção de vacinas como na testagem de dezenas de medicamentos para tentar conter a onda de mortes e infecções graves. O portal Fierce Pharma elaborou uma lista dos dez fabricantes mais atuantes em meio à pandemia.

 1 – Emergent BioSolutions

Em junho, a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado (BARDA), dos Estados Unidos, desembolsou colossais US$ 628 milhões para a norte-americana Emergent BioSolutions. O aporte permitiu escalar a produção de candidatas a vacinas contra a Covid-19 até 2021.

A companhia também fechou parceria para produção de vacinas com a Johnson & Johnson (US$ 480 milhões), AstraZeneca (US$ 87 milhões) e Novavax. Além disso, firmou um acordo com a Vaxart para uma vacina de dosagem oral contra o coronavírus.

2 – Catalent

Com um dos maiores contratos globais, a norte-americana Catalent assinou acordos com três dos principais candidatos na corrida por uma vacina. A parceria com a AstraZeneca prevê a produção entre dezembro deste ano e março de 2022.

A empresa também está trabalhando com a Johnson & Johnson para aumentar a capacidade de fabricação de sua vacina de DNA recombinante; e com a farmacêutica Moderna, para viabilizar cerca de 100 milhões de doses.

3 – The Serum Institute of India

O Serum Institute of India (SII) uniu-se à AstraZeneca, à Novavax e a uma coalizão de organizações sem fins lucrativos globais. Com isso, possibilitará a países de baixa renda acesso a mais de 1 bilhão de doses de vacinas. No fim de setembro, a biofarmacêutica comprometeu-se a disponibilizar mais 100 milhões de doses em 2021 como parte de um esforço de distribuição para a Aliança Gavi e a Fundação Bill & Melinda Gates, que vai investir US$ 150 milhões adicionais para aumentar a capacidade de produção. O objetivo é assegurar o preço máximo de US$ 3 por dose.

4 – Fujifilm Diosynth Biotechnologies

A japonesa Fujifilm Diosynth Biotechnologies está trabalhando com a norte-americana Eli Lilly para produzir doses do anticorpo apelidado de LY-CoV555, que recebeu autorização de uso de emergência do FDA no início de novembro.  A companhia também fechou contrato com a Novavax para aumentar a produção de sua vacina de DNA recombinante para uso em testes em estágio final.

A Fujifilm também trabalhou para aumentar a produção de seu medicamento para a gripe Avigan, que até agora permanece sem qualquer aprovação regulatória global.

5 – Lonza

Em maio, a Moderna contratou a suíça Lonza para impulsionar a produção da sua candidata à vacina de mRNA por dez anos. Em outubro, a AstraZeneca convocou a empresa para produzir seu tratamento experimental COVID AZD7442, uma combinação de dois anticorpos de longa ação.

6 – Phlow Corporation

Em maio, a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado (BARDA) anunciou um contrato de US$ 354 milhões com a Phlow Corporation para construir uma fábrica de medicamentos genéricos e ingredientes farmacêuticos no estado da Virgínia (EUA), com foco no tratamento da Covid-19. A companhia ainda se associou à fabricante de genéricos CivicaRx, para a produção de formas farmacêuticas acabadas de medicamentos essenciais, incluindo frascos e seringas.

7 – CSL

A australiana CSL assinou acordos de licenciamento com a Universidade de Oxford e a Universidade de Queensland para fornecer 81 milhões de doses combinadas dessas vacinas a pacientes australianos. No início de 2021, começará a produzir 30 milhões de doses da AstraZeneca e do adenovírus da Oxford, apelidado de AZD1222.

A biofarmacêutica também integra um consórcio internacional ao lado de fabricantes de medicamentos, que inclui a Takeda, para acelerar o desenvolvimento de uma imunoglobina intravenosa hiperimune (H-Ig) derivada de plasma convalescente.

8 – Oxford Biomedica

Como parte de um consórcio com a Universidade de Oxford, a Oxford Biomedica do Reino Unido entrou no esforço de vacinação da AstraZeneca e continuará trabalhando com a farmacêutica no futuro. Em setembro, a AstraZeneca concordou em custear US$ 20 milhões para reservar 1.000 litros de sua produção de vacina por pelo menos 18 meses.

9 – Rovi

Nas últimas semanas, a Moderna emergiu como pioneira na busca por uma vacina após publicar dados de eficácia em estágio final e entrar em contato com a FDA para obter uma aprovação de emergência. Mas os planos da companhia incluem ainda a oferta de 160 milhões de doses na União Europeia, por meio de uma cooperação assinada com os Laboratórios Farmacêuticos Rovi, da Espanha.

10 – Thermo Fisher Scientific

A norte-americana Thermo Fisher Scientific tem sido uma potência no campo dos testes de Covid-19 durante a pandemia. Mas a empresa também mergulhou na fabricação de terapias para o coronavírus.

Em setembro, a biofarmacêutica californiana Humanigen chamou a companhia para ajudar a expandir a fabricação do lenzilzumab, um anticorpo monoclonal em estágio clínico testado em pacientes com Covid-19 grave para uma possível aprovação de uso de emergência este ano.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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