A presidente da Associação Brasileira de Imunizações Seccional Campina Grande, a médica Socorro Martins, discorda da decisão da Anvisa de determinar a comercialização de vacinas em farmácias.
Ela disse que a maior preocupação não é com a estrutura que as farmácias terão que se adequar, mas com a forma de armazenamento dessas vacinas e com a precaução de possíveis complicações ao paciente.
– No momento, eu não conheço nenhuma farmácia na Paraíba com uma estrutura para receber uma sala de vacina, porque se precisa de uma rede de frios para que a vacina seja rigorosamente armazenada. Precisa-se de profissionais que façam o controle de temperatura dela, porque, se estiver em uma temperatura que não é a válida, pode causar um choque anafilático. E essas farmácias têm estrutura para isso? Pois é preciso uma assistência emergencial em casos como esse. Será que os profissionais vão saber como agir na situação? -questionou a médica.
Socorro disse que o serviço de vacinação não é apenas comercial, mas agrega toda uma assistência médica e aparato clínico.
*Informações da Rádio Campina FM
Fonte: Paraíba