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Associação de Indústrias reafirma negociação de vacinação privada no Brasil

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Uma negociação privada entre empresas do Brasil para trazer vacinas realmente têm sido realizada, diretamente com o maior fundo de investimentos do mundo, o BlackRock. A reafirmação veio do presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), José Velloso: “Se a gente conseguir comprar os 3 lotes com 33 milhões de doses a gente coloca [a vacina] no Brasil de graça no SUS [Sistema Único de Saúde]“.

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“Entramos nessa pois temos convicção de que não iremos furar a fila e sim ajudar o país”, afirmou Velloso, citando as 8 milhões de doses disponíveis no país.“Faltam vacinas, no momento temos 6 milhões do Butantan e 2 milhões da Fiocruz. Temos doses capazes de imunizar 4 milhões de pessoas. Então não tem nada’, complementou Velloso, nesta 4ª feira (27.jan.2021) em coletiva de imprensa, que foi originalmente destinada a apresentar os números do setor de máquinas e equipamentos em 2020.

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O CEO disse que a conversação é feita diretamente com o fundo de investimento BlackRock da Inglaterra, e não com a AstraZeneca, após a farmacêutica afirmar que não iria vender imunizantes à empresas. Disse que o fundo já tem a vacina “a pronta entrega”, que chegariam no Brasil em 7 dias. Estariam destinadas ao país 3 lotes com 11 milhões de doses cada 1.

“As vacinas viriam de Oxford, na Inglaterra”, disse Velloso, citando que não há negociação com instituto indiano Serum, que enviou 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca produzida no país ao Brasil, ou mesmo com a farmacêutica. “Nós estamos comprando as vacinas da BlackRock”, afirmou, dizendo que a empresa é acionista da AstraZeneca e investiu na farmacêutica com a condição de que quando o imunizante contra a covid-19 estivesse pronto “o investimento fosse pago em vacinas.” O presidente da ABIMAQ afirmou que o fundo de investimento já está em posse do produto. “Ela tem as vacinas antes da vacina ficar pronta.”

Velloso disse que a Blackrock está negociando vacinas no mundo todo, afirmando que 2 empresas associadas da Abimaq em outros países também tentam um acordo com o fundo de investimento.

“Quando nos convidaram pra fazer parte do pool, a 1ª informação: as vacinas não são da AstraZeneca”, afirmou, dizendo que a imprensa fez uma confusão ao citar a negativa da empresa. “A negociação é feita com a Blackrock”.

FILA DE VACINAÇÃO

Velloso ainda disse que estão previstas um total de 20 milhões de vacinas no país para o final de março. “Muito pouco”, afirmou. “O Brasil não está comprando vacinas de Oxford, mas os princípios ativos e os insumos”. Disse que portanto o país não está “competindo no mercado de vacinas”.

“As empresas só embarcaram na coalização sob a certeza que não estariam furando fila”, afirmou, dizendo que a coalização não compete com o país ao adquirir lotes prontos da vacina de Oxford, que não foi negociada diretamente pelo governo, que adquiriu os imunizantes na Índia, através do Instituto Serum.

O CEO também disse que a vacina não é para os ricos: “tem entidades que vão vacinar pedreiros. São funcionários que pegam condução, aonde se dá o contágio.” Indagado se seria vacinado, disse que sim, “mas a empresa tem apenas 1 CEO. O resto são trabalhadores”.

“Não vamos fazer porque não é ético? Então não fazemos. Qual é o plano B? O que acontece, então? Não tem vacina?”

Citando uma possível inflação de vacinas, o CEO da ABIMAC falou que há um mercado de 15 bilhões de doses no mundo e que disse que a quantidade de doses negociadas é muito pequena para repercutir no preço: “0,02% das doses necessarias vai fazer inflacionar 100% do preço das doses?”. Indagado sobre o valor do imunizante, disse “o valor das doses esta no jornal, 23,79 dólares”.

Fonte: MSN

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