As farmácias associativistas apresentaram um avanço de 13,6% no faturamento de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período do ano passado. O segmento movimentou o equivalente a R$ 113,02 bilhões, de acordo com dados da IQVIA.
As redes associadas à Febrafar sobressaíram nesses indicadores, ao ampliarem a receita em R$ 13,55 bilhões no período. Sem considerar a entidade, o crescimento foi de 12,44%.
“A grande preocupação deste ano foi a crise gerada pelo Covid-19, mas, o mercado farmacêutico se mostrou muito resiliente, mais uma vez. Pelo próprio motivo da crise, que foi relacionada a uma questão de saúde, o mercado não foi afetado, até crescemos mais do que estava projetado na normalidade. Contudo, diante ao cenário extremamente triste que vivemos não temos o que comemorar”, explica Edison Tamascia, CEO da Febrafar.
Destacaram-se no estudo as vendas de suplementos, vitaminas, relaxantes e antidepressivos, fato facilmente explicável diante do momento vivido. Já em setembro as lojas atingiram a meta de 25% de participação dos HBNs nas farmácias, grupo formado por produtos de higiene, beleza e nutrição.
“Temos feito ações com essa categoria como o HBN Febrafar, que é uma ação que acontece mensalmente, onde negociamos com as indústrias e distribuidores condições comerciais diferenciadas, disponibilizando para as redes e lojas durante uma semana”, explica Renata Matias, gerente de contas da Febrafar.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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