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Atendimento de UBSs por WhatsApp tem problemas

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Mais da metade das 32 Unidades Básicas de Saúde de Sorocaba (UBSs) que deveriam dar o primeiro atendimento aos usuários pelo aplicativo WhatsApp apresentam problemas ao gerir o sistema. A reportagem do jornal Cruzeiro do Sul testou o serviço. Do total de UBSs e Unidades da Saúde da Família (USF), 18 — ou 56% — apresentaram problemas no atendimento ou mesmo não houve qualquer resposta. Vale lembrar que, em 22 de outubro, a Prefeitura de Sorocaba divulgou que as 32 UBSs contavam “com o novo recurso para facilitar a assistência ao usuários” a partir daquela data.

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Na quinta-feira (29) e na terça-feira (3), a reportagem enviou um questionamento para todas as unidades. O objetivo era ter informações sobre atualização da carteira de vacinação e também sobre marcação de consulta. Na primeira etapa, quando foram questionadas todas as unidades com atendimento até as 19h, apenas uma respondeu na data em que as perguntas foram enviadas: a UBS do bairro Vila Fiori.

Na segunda etapa, no dia 3, foram feitos os mesmos questionamentos para as unidades que atendem até 17h. Das 14 UBSs, seis unidades, ou seja, menos que a metade, responderam às perguntas. Na mesma data, sete unidades questionadas na quinta-feira responderam à reportagem.

Alguns casos chamaram a atenção. Em duas unidades, sendo a UBS do Jardim Rodrigo e a UBS do bairro Sorocaba I, a última visualização havia ocorrido no mês de setembro. Em outras unidades, o recurso de “última visualização” mostrava que o fato havia ocorrido na semana anterior ou no período da manhã, por exemplo — demostrando demora no atendimento.

Em pelo menos dois casos, a reportagem recebeu mensagem automática da unidade de saúde informando que o atendimento não estava disponível naquele momento, mesmo sendo durante horário normal de expediente. Esse fato foi constatado na USF da Vila Barão e na UBS Maria do Carmo.

Em 10 unidades de saúde, o que equivale a 31% do total, a mensagem sequer foi entregue. Ou seja, ficou apenas com um traço, conforme o próprio WhatsApp. Nesse caso, há grande possibilidade de o aparelho receptor — celular ou computador — estar desligado, o aplicativo desabilitado ou, ainda, o local estar sem internet.

A Prefeitura de Sorocaba, por intermédio da Secretaria da Saúde (SES), informou que o objetivo do uso de WhatsApp é ampliar a comunicação com os pacientes, e por isso amenizou a situação, mas reconheceu que há problemas. “Como já divulgado no dia 22 de outubro, o projeto está em fase de implantação. Ou seja, algumas unidades estão desenvolvendo muito bem a ferramenta e outras enfrentam algumas dificuldades”, afirma.

A principal dificuldade apontada foi a da rede wi-fi, “que será resolvido o mais breve possível”. A resposta da Prefeitura também confronta os números apresentados pela reportagem. “Vale ressaltar que das 32 UBSs, apenas seis unidades estão com dificuldades para atender pelo WhatsApp. Isso representa 18% das unidades”, diz.

Questionada sobre treinamento e como pretende melhorar o sistema, a Prefeitura lembrou ainda que “todos os coordenadores receberam treinamento, manual de instrução e capacitaram seus funcionários”. Em alguns casos, houve visita técnica para a adequação da ferramenta. “A SES tem agendado reuniões para alinhamento do uso da ferramenta com os profissionais que estão trabalhando com o WhatsApp para que compartilhem as dificuldades e sugestões de melhoria. O Poder Público trabalha diariamente para sanar as dificuldades”, garante. (Marcel Scinocca)

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/10/28/anvisa-estende-prazo-de-consulta-publica-sobre-servicos-farmaceuticos/

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