salas clínicas
O evento é considerado o primeiro do mundo dedicado exclusivamente aos serviços clínicos e estimula os debates em torno da viabilidade financeira desse projeto. “Registramos 1,48 milhão de atendimentos em 2017 e 2,44 milhões em 2018, o que demonstra a evolução consistente desse conceito nas farmácias”, avalia Cassyano Correr, coordenador do programa (foto acima).
Além de apresentar exemplos de sucesso de redes como a Drogaria São Bento (MS) e a Farmácias Vale Verde (PR), o congresso destacou os impactos desses serviços para os resultados financeiros das redes. “A receita média já alcança R$ 400 mil, mas estudos demonstram que os espaços de assistência farmacêutica têm potencial para impulsionar em 40% a 50% o Ebitda das empresas”, observa.
Eugenio Foganholo, curador do evento, ressaltou a necessidade de uma visão sistêmica dos gestores do varejo, que devem se aproximar de outros atores da área da saúde. “Uma vez consolidadas as salas clínicas dentro das farmácias, o momento agora é de expandir a fonte pagadora para além do paciente, envolvendo parcerias com empresas para a gestão de saúde dos funcionários”, pontua. Outro aspecto discutido com ênfase foi a importância do engajamento de todos os profissionais da loja para obter maior adesão dos pacientes.
No segundo dia do evento, serão abordadas novas perspectivas para o varejista na entrega de serviços, com casos como o do Dr. Consulta, companhia de gestão de risco de saúde que presta serviços ambulatoriais por meio de uma rede de centros médicos próprios em São Paulo.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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