Além da continuidade de aplicação da segunda dose da Coronavac em Porto Alegre, também continuaram a ser aplicadas nesta segunda as primeiras doses da Astrazeneca/Fiocruz para o público com comorbidades, na faixa etária a partir de 33 anos, e idosos com 60 anos ou mais.
Para estes, os locais de vacinação foram – além da tenda no shopping Bourbon Country e do drive-thru da PUCRS – as 33 unidades de saúde referência e também a rede de 20 farmácias credenciadas estiveram disponíveis. Mas mesmo com a ampla capilaridade no atendimento, a procura foi muito baixa, especialmente nos estabelecimentos farmacêuticos.
Em farmácias do bairro Bom Fim e do Centro Histórico, não havia filas. Optando por não se identificar, os responsáveis pelas lojas parceiras relataram baixa procura.
Os poucos que buscaram o serviço, alguns não conseguiram se vacinar. Foi o caso da cuidadora de idosos Gisele Cristine Souza, que trabalha em Porto Alegre e mora em Viamão. “Me indicaram a farmácia aqui para eu me vacinar. Mas faltou documento”, lamentava. Ela tinha procurado pela manhã um dos pontos disponíveis na rua dos Andradas, no Centro Histórico.
A Secretaria de Saúde de Porto Alegre informa que tem remanejado constantemente as doses remanescentes das 21 mil disponibilizadas nestes locais, mas também alerta que a vacina da Astrazeneca tem sido equivocadamente rejeitada por parte do público prioritário, que teme reações adversas. O município tem 148 mil pessoas no grupo das comorbidades e apenas 63 mil, o que corresponde a 43%, haviam tomado a primeira dose.
As vacinas para primeira dose estarão disponíveis nas farmácias ainda nesta semana. Pessoas com comorbidades devem levar documento de identificação com CPF, comprovante de residência em Porto Alegre e atestado, laudo médico ou receita (com cópia) comprovando a comorbidade.
Idosos com 60 anos ou mais devem apresentar identidade com CPF e comprovante de residência na capital. Gestantes e puérperas deverão aguardar chegada de novos lotes de vacinas Pfizer. Também deverão aguardar a chegada de novos lotes os profissionais de saúde, trabalhadores de áreas de apoio à saúde e os estudantes e estagiários de medicina.
Fonte: Jornal Correio do Povo
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