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Brasil vai comprar mais 20 milhões de doses de CoronaVac da China, diz Doria

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O Brasil está em negociações para comprar mais 20 milhões de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, disse o governador de São Paulo, João Doria, à Reuters em entrevista na quinta-feira, 4, em uma demonstração de confiança no imunizante chinês.

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O pedido, que não havia sido divulgado anteriormente, virá somado às 100 milhões de doses da vacina CoronaVac já garantidas pelo Instituto Butantan, disse Doria.

O instituto estatal liderou os testes clínicos em massa da vacina no Brasil e agora está enchendo e finalizando as doses para um programa nacional de imunização, com planos de produção 100% nacional no início de 2022. A única outra vacina contra a covid-19 aprovada para uso emergencial no Brasil é a vacina de Oxford/AstraZeneca.

Doria, governador do estado mais rico e populoso do país, tem sido a força motriz por trás dos testes e implantação do CoronaVac no Brasil, reforçando suas ambições presidenciais e alimentando uma rivalidade com o presidente Jair Bolsonaro.

Mas com eficácia de pouco mais de 50% no ensaio brasileiro, bem abaixo de outras opções no mercado, alguns questionaram se o Brasil deveria buscar outras vacinas, pois enfrenta o surto mais mortal fora dos Estados Unidos.

Bolsonaro, um crítico da China e cético da covid-19, inicialmente rejeitou a vacina Sinovac, mas mudou de rumo na ausência de alternativas, depois que seu Ministério da Saúde hesitou em fechar contratos com desenvolvedores de vacinas.

A pandemia já matou cerca de 230 mil pessoas no Brasil, e uma nova variante que surgiu na cidade de Manaus se mostrou devastadora em uma segunda onda que agora está atingindo a cidade.

Enquanto o centro biomédico da Fiocruz, financiado pelo governo federal, ainda aguarda suprimentos para iniciar o engarrafamento das doses da vacina AstraZeneca, o Instituto Butantan começa a finalizar e vender as doses do CoronaVac ao Ministério da Saúde.

Doria disse que espera que o Butantan receba remessas de ingredientes ativos da China entre uma semana e dez dias, superando os obstáculos iniciais que ameaçavam desacelerar a produção.

Uma nova instalação do Butantan em construção está programada para produzir os ingredientes ativos da vacina a partir de janeiro de 2022, mais tarde do que uma meta anterior para o segundo semestre deste ano. O Butantan está negociando suprimentos para as 20 milhões de doses extras para manter sua linha de chegada ativa até a entrada em operação da nova fábrica.

Até agora, o Ministério da Saúde do Brasil assinou apenas um contrato com o Butantan para adquirir 46 milhões de doses do CoronaVac para distribuição nacional, mas Doria disse estar confiante de que assinará mais 54 milhões de doses em breve.

“Não vamos, diante de uma situação de vida ou morte, apenas esperar para ver o que acontece”, disse.

Doria havia dito anteriormente que vacinas adicionais não adquiridas pelo Ministério da Saúde poderiam ser vendidas separadamente para os estados brasileiros.

Segundo ele, o governo federal ainda não pagou as doses do CoronaVac já entregues ao Ministério da Saúde, e o pagamento deve ser feito até o final do mês.

Fonte: MSN

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