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Butantan anuncia entrega de mais 600 mil doses de CoronaVac para o Ministério da Saúde na sexta-feira

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O Instituto Butantan anunciou nesta quarta-feira (28) que entregará 600 mil novas doses de CoronaVac ao Ministério da Saúde na próxima sexta-feira (30) para o Programa Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid.

A nova remessa faz parte do primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que inicialmente estava previsto para ser completamente entregue em 30 de abril.

Após problemas com a entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindos da China, matéria-prima para a produção da vacina, o Instituto admitiu que atrasaria em alguns dias a entrega dessas doses, começando no dia 3 de maio e estendendo o prazo final para 10 de maio.

‘Essa solicitação da entrega antecipada fez-se exatamente porque alguns estados estão com dificuldades com a segunda dose. Não é o caso de São Paulo, que tem todas as doses garantidas para quem tomou a primeira dose. Dentro dessa necessidade, nós vamos antecipar, na medida do possível, toda a produção. Na semana que vem, temos programada a entrega de mais 1 milhão de doses’, disse o diretor no Butantan, Dimas Covas, em coletiva de imprensa.

Até o dia 19 de abril, o Butantan entregou ao Ministério da Saúde o total de 41,4 milhões de doses da CoronaVac. Com o nove lote de sexta, serão 42 milhões. Ainda faltam, portanto, 4 milhões de doses do primeiro contrato, que devem ser entregues em maio.

A CoronaVac é a vacina mais aplicada no Brasil, correspondendo a mais de 80% dos imunizantes aplicados na população.

Previsão de vacinas reduzida

No sábado (24), o Ministério da Saúde reduziu em 31% a previsão inicial que havia feito de doses de todas as vacinas negociadas no país para maio. A pasta afirmou, na ocasião, que a redução se deve à falta de licenciamento, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), das vacinas Covaxin e Sputnik, encomendadas pelo governo.

No novo calendário divulgado pelo ministério há a previsão de entrega de 5,6 milhões de doses da CoronaVac em maio, mesmo montante total que foi anunciado nesta semana pelo governo do estado.

No entanto, quando o segundo contrato entre o Butantan e o governo federal foi assinado, em fevereiro, para o fornecimento de mais 54 milhões de doses da CoronaVac, a previsão era a de que 12 milhões de desse montante já seriam entregues até o fim de maio.

Questionado pelo G1, Dimas Covas afirmou que houve uma revisão do que havia sido proposto inicialmente, mas que a programação é comunicada semanalmente ao Ministério da Saúde, havendo antecipação de entrega sempre que possível.

“O contrato dos 54 milhões é de fevereiro. Portanto, de fevereiro para cá mudaram as condições e, inclusive, as questões do cronograma. Nós fizemos um cronograma inicial até setembro. Já reprogramamos esse cronograma para terminar em agosto”, afirmou.

“O Butantan está fazendo a sua parte. Fazendo todo o esforço para, inclusive, adiantar a vacina. Dependemos da matéria-prima? Sim. Pode ter algum ou outro problema em termos de tempo? Sim. Mas nesse momento não há nada que leve à perspectiva de que teremos dificuldades maiores.”

Falta de doses para segunda aplicação

Segundo levantamento feito pelo G1, cidades de ao menos 18 estados já interromperam a aplicação da segunda dose da CoronaVac por falta de vacinas.

Em São Paulo, a gestão estadual afirma que não há falta de imunizantes para a segunda aplicação. O governo atribui qualquer eventual falta de vacina a uma possível má gestão dos municípios das doses que foram distribuídas pelo estado.

‘No estado de São Paulo hoje não há falta de D2 [segunda dose]. Se há em algum ponto de algum município, é porque aquilo que foi enfatizado pelo plano estadual de imunização não foi cumprido. Então nós não temos e não devemos ter falta de D2’, disse Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização.

Segundo o governo de São Paulo, o calendário de vacinação que foi anunciado está mantido para todos os públicos. Nesta quinta-feira (29), idosos com 63 anos devem começar a receber a primeira dose.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/14/butantan-explica-o-que-pode-mudar-na-bula-da-coronavac-apos-queixa-sobre-a-quantidade-de-doses/

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