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Butantan minimiza suspensão de doses da Coronavac e pede cautela

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Após o anúncio de que 12 milhões de doses da vacina Coronavac foram interditadas pela Anvisa por terem sido envazadas em uma unidade não inspecionada pelas autoridades sanitárias nacionais, o Instituto Butantan, que é o responsável pela fabricação e importação o imunizante no Brasil, se pronunciou sobre o caso. Através de nota, o Butantan alegou que a qualidade das doses foi atestada pelo próprio instituto e que o envasamento na unidade foi comunicado a Anvisa.

Veja também: CoronaVac: por que a Anvisa suspendeu lotes, onde já foram aplicados?

‘O Butantan esclarece que a medida da Anvisa não deve causar alarmismo. Foi encaminhado à Anvisa há 15 dias toda a documentação necessária para a certificação do processo de produção em que foram feitas essas doses. Por isso, tem convicção que ela será concedida em breve. Caso necessário, pode complementar a solicitação com mais dados, inclusive da Sinovac, caso a agência julgue necessário’, diz o comunicado.

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Segundo o instituto, houve uma mudança em uma das etapas do processo de formulação da vacina, que pode ocorrer no decorrer da fabricação. Os lotes liberados já foram encaminhados ao Ministério da Saúde. Metade das doses que fazem parte do lote de 12 milhões de imunizantes formuladas no site fabril da zona oeste de SP, ainda aguardam a liberação da Anvisa.

O Butantan minimizou os riscos de sanitários alegados pela agência. ‘A vacina do Butantan é o imunizante mais seguro à disposição do Programa Nacional de Imunizações (PNI), por causa da sua plataforma de vírus inativado’, afirma na nota.

Na Paraíba

O Ministério da Saúde notificou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) na noite de ontem (4) e pediu a interdição cautelar de dois lotes da vacina envasados que chegaram a Paraíba. A pasta, por sua vez, informou que já notificou os municípios sobre a suspensão da aplicação desse imunizante de acordo com as recomendações da agência e do Ministério da Saúde.

A orientação é que as cidades que receberam os lotes citados, suspendam a utilização dos mesmos e que mantenham as doses reservadas, conservando em temperatura entre 2ºC e 8º C até nova orientação do órgão federal.

De acordo com a secretaria, dos lotes que sofreram interdição cautelar pela Anvisa, dois chegaram à Paraíba: o L202106038 (01 dose) recebido no mês de julho e o 202107101H (02 doses), recebido no mês de setembro. A SES distribuiu um total de 13.220 doses.

Fonte: Paraiba.com.br

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