Após recomendação do Ministério Público Estadual (MPCE), a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) decidiu que a nova remessa com 70 mil doses de CoronaVac que chega ao Ceará nesta quinta-feira (13) vai ser utilizada somente para a aplicação da segunda dose em idosos que estão com a vacinação em atraso por falta do imunizante no estado.
Mais cedo, a Sesa havia comunicado que grávidas e puérperas também seriam beneficiadas com o lote da vacina, mas a medida foi cancelada após a Ação Civil Pública, movida também pelos Ministérios Público Federal e do Trabalho.
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As 70 mil doses de CoronaVac superam a demanda de 25 mil vacinas em atraso na segunda dose. Entretanto, a recomendação é para que as vacinas sobressalentes sejam guardadas, para evitar que haja novamente o problema da falta de imunizantes.
Além da remessa de CoronaVac, o Ceará também recebe nesta quinta-feira mais 103.750 doses da AstraZeneca. O imunizante será distribuído entre todos os municípios para vacinar pessoas com comorbidades.
A Sesa reforçou que Fortaleza não deverá receber primeira dose (D1) de Coronavac para aplicação nas gestantes e puérperas, porque é o único município que recebeu a vacina da Pfizer/BioNTech.
O órgão informa ainda que, durante reunião com os membros do Centro de Operações de Emergência (COE), nesta quinta, foram deliberados alguns pontos em relação à vacinação desse grupo.
Evidências científicas mais recentes, além de dados epidemiológicos acerca da segurança das vacinas utilizadas no Brasil para imunização de gestantes e puérperas, foram apresentadas para fundamentação e alinhamento; também foram colocadas informações epidemiológicas relevantes quanto ao risco de exposição desse grupo ainda não vacinado contra a Covid-19.
A Sesa lembra ainda que, até o momento, não foram notificados eventos adversos graves potencialmente associados a qualquer modalidade de vacina.
Confira as deliberações sobre a vacinação:
Acatar a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio do Comunicado GGMON 005/2021 e aguardar próximo pronunciamento da Agência e do Ministério da Saúde (MS) quanto à conclusão da investigação do evento adverso grave potencialmente associado à vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, ocorrido no município do Rio de Janeiro, envolvendo uma gestante;
Gestantes e puérperas com e sem comorbidades continuarão sendo consideradas como pertencentes a grupo prioritário para vacinação contra Covid-19 em todo o Ceará;
Até a conclusão da investigação do evento adverso grave potencialmente associado à vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, a vacinas indicadas para as gestantes e puérperas são CoronaVac/Sinovac e Pfizer;
Destaca-se que, em um cenário de escassez ou irregularidade no fornecimento de vacinas, as gestantes deverão ser vacinadas prioritariamente, em relação às puérperas.
Acatar a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio do Comunicado GGMON 005/2021 e aguardar próximo pronunciamento da Agência e do Ministério da Saúde (MS) quanto à conclusão da investigação do evento adverso grave potencialmente associado à vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, ocorrido no município do Rio de Janeiro, envolvendo uma gestante;
Gestantes e puérperas com e sem comorbidades continuarão sendo consideradas como pertencentes a grupo prioritário para vacinação contra Covid-19 em todo o Ceará;
Até a conclusão da investigação do evento adverso grave potencialmente associado à vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, a vacinas indicadas para as gestantes e puérperas são CoronaVac/Sinovac e Pfizer;
Destaca-se que, em um cenário de escassez ou irregularidade no fornecimento de vacinas, as gestantes deverão ser vacinadas prioritariamente, em relação às puérperas.
Fonte: G1