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Clientes querem tecnologia nas farmácias, diz estudo da CVS

Mais do que nunca, os consumidores desejam ter uma assistência farmacêutica acessível, customizada e baseada em tecnologia, simplificando a maneira como gerenciam o seu próprio bem-estar. As conclusões são do estudo Caminhos para uma Saúde Melhor 2020, realizado pela rede de farmácias norte-americana CVS Health com 1 mil consumidores e 400 provedores de saúde.

O levantamento constatou que o uso de tecnologia e análise de dados nos cuidados de saúde está alcançando novos patamares. Do total de entrevistados, 48% disseram que teriam mais chances de se comunicar com profissionais de saúde se pudessem fazê-lo por meio de mensagens digitais, via telessaúde (32%) ou por atendimentos virtuais como Skype ou FaceTime (29%). Além disso, 40% dos consumidores afirmaram que provavelmente receberiam cuidados de saúde mental e comportamental virtualmente.

Os provedores de saúde e assistência clínica revelaram um interesse prioritário pelo investimento em plataformas de telemedicina, considerada valiosa para 40% dos entrevistados. A perspectiva futura de incorporar análises preditivas ou inteligência artificial ao dia a dia também ganha evidência, com mais de um terço (39%) indicando que já têm ou são propensos a integrar essas tecnologias nos próximos anos.

 

Novas abordagens de saúde

A necessidade de gerenciar condições crônicas e problemas de saúde mental é claramente uma preocupação para muitos consumidores. Um número significativo de consumidores indicou que os membros de suas famílias estão lutando contra pressão alta (41%), obesidade (35%), doença mental (28%) e diabetes (17%). Abordar as questões de saúde mental também é fundamental, especialmente nos períodos de 18 a 34 anos e de 35 a 50 anos – na visão de 44% e 45% dos clientes dessas faixas etárias, respectivamente.

Cerca de um terço (35%) avalia que os gastos com saúde são um obstáculo para se manter saudável e quase metade (49%) não visitou um médico quando teve uma doença ou lesão menor devido aos custos. Apesar de o preço emergir como a principal barreira para o atendimento, muitas vezes não é um tópico de discussão entre pacientes e profissionais de saúde. Dois terços (66%) destacaram que seu médico de atenção primária e outros profissionais de saúde não perguntaram sobre a acessibilidade dos serviços sequer discutiram possibilidades de algum incentivo ou subsídio financeiro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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