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CMN fixa meta de inflação de 2024 em 3%

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O CMN (Conselho Monetário Nacional) fixou em 3% a meta de inflação para 2024, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. O conselho também manteve as de 2021 (3,75%), 2022 (3,50%) e 2023 (3,25%).

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A meta de inflação de 2024 foi definida em reunião ordinária realizada pelo CMN nesta 5ª feira (24.jun.2021). A decisão dá sequência à redução gradual das metas de inflação, que vêm caindo 0,25 ponto percentual a cada ano.

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‘O CMN avalia que a fixação da meta de inflação em 2024 em 3,00% reduz incertezas e aumenta a capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo. A redução em 0,25 ponto percentual na comparação com a meta de 2023 é coerente com a elevada credibilidade da política monetária’, afirmou o conselho, em nota. Eis a íntegra (32 KB).

O CMN é composto pelo ministro da Economia, pelo presidente do BC (Banco Central) e pelo secretário especial de Fazenda. Hoje, integram o conselho o ministro Paulo Guedes, o presidente Roberto Campos Neto e o secretário Bruno Funchal, respectivamente.

O CMN define as metas de inflação de três anos-calendário à frente. A meta de inflação de 2021, por exemplo, foi definida em 2018. É uma forma de reduzir as incertezas e aumentar o planejamento econômico no longo prazo.

Em nota, o CMN afirmou que, apesar da alta da inflação corrente, a expectativa de inflação futura ‘mostrou-se ancorada à trajetória de reduções da meta anteriores, e a variância das expectativas de inflação tem caído substancialmente com as reduções da meta’ e ‘tais evidências revelam que a política monetária e as metas são críveis, o que elimina os possíveis custos de redução de seus percentuais’.

O CMN disse também que, mesmo diante de choques adversos como o deste ano, o compromisso fiscal do governo ‘mantém o ambiente favorável à estabilidade macroeconômica’. Afirmou que a redução da meta para 2024 ‘é coerente com a elevada credibilidade da política monetária’.

A meta de inflação de 2021 é de 3,75%, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais e para menos (de 2,25% a 5,25%). Hoje, no entanto, o Banco Central elevou de 5% para 5,8% a expectativa para a inflação de 2021. A projeção consta no RTI (Relatório Trimestral de Inflação), publicado nesta 5ª feira (24.jun.2021). Eis a íntegra (2 MB).

Ao apresentar o relatório, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que vai usar todos os instrumentos disponíveis para cumprir a meta de inflação em 2022. O BC está elevando os juros para colocar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) na meta.

A autoridade monetária prevê um IPCA de 3,5% em 2022. A meta de inflação também é de 3,5% para 2022. Para 2023, a meta é de 3,25%.

Fonte: Poder 360

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