Covid faz Anvisa ter novas recomendações para doação de órgãos no país
A doação de órgãos, tecidos ou células-tronco precisa estar de acordo com as novas orientações da Anvisa e do Ministério da Saúde, em relação a covid 19, publicadas em nota técnica nesta quinta-feira (17).
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Agora, é necessário saber se o doador esteve internado anteriormente por insuficiência respiratória aguda ou pneumonia. Ainda assim, deve ser submetido ao teste RT-PCR, aquele da coleta de saliva.
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Em alguns casos, a doação é absolutamente contraindicada. Por exemplo, se o doador faleceu por covid, gripe ou síndrome respiratória aguda grave.
Também fica restrita a doação para casos de doadores que tiveram o diagnóstico de covid por RT-PCR com início dos sintomas há menos de dez dias ou entre 10 e 21 dias, com hospitalização e oxigenioterapia, sem resolução dos sintomas.
A Nota Técnica também apresenta orientações sobre medidas que minimizem os riscos de infecção para pacientes que aguardam por um transplante e para transplantados.
Em 2020, ano de surgimento da pandemia, e em 2021, enquanto alguns países paralisaram totalmente os programas de transplantes, o Brasil manteve cerca de 60% dos procedimentos.
O Brasil é o segundo maior transplantador do mundo, atrás dos Estados Unidos.
A rede pública fornece aos pacientes toda a assistência necessária, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.
No ano passado, havia 34 mil e oitocentas pessoas na lista de espera para o transplante de órgãos e córnea.
Como não houve casos documentados de transmissão de covid em transplantes de órgãos, exceto para o pulmão, os critérios de triagem para a doação foram reavaliados para acrescentar alternativas para o aceite de um doador, baseada em análise do risco-benefício.
Fonte: Agência Brasil