Os resultados do emprego divulgados ontem pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) trouxeram certa decepção. A taxa de desocupação está em 11,8%, leve queda em relação aos dois trimestres anteriores. O problema é que economistas, mercado financeiro e empresários esperavam reação mais forte do indicador depois da avalanche de notícias positivas dos últimos dias.
Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/01/31/lei-geral-de-protecao-de-dados-impulsiona-procura-por-backup/
Como a recuperação continua modesta, é preciso buscar as razões de o país não conseguir gerar oportunidades para os 12,5 milhões de pessoas que estão sem trabalho. A primeira leitura é óbvia: a recessão brutal, que fez a economia encolher 7% entre 2015 e 2016, deixou sequelas ainda sentidas em 2019. O segundo aspecto: a indústria e o varejo precisam de mais tempo para gerar volumes robustos de empregos. Com as taxas de juros nas mínimas históricas, o que deve estimular o crédito e o consumo, é de se imaginar que o terceiro trimestre traga a esperada virada. Se ela não vier, o governo terá motivos para se preocupar.
Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/
Fonte: Estado de Minas