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Dengue provoca medo e corrida por repelentes em Porto Alegre

Bairro Santa Rosa De Lima tem 93 confirmações da doença do total de 109 registros na cidade. Às 11h40min de ontem, o comerciante Luís Henrique Azeredo, 31 anos, recebeu uma ligação na padaria em que trabalha, na zona norte de Porto Alegre. Uma servidora da escola municipal em que estuda o seu filho, Taylor de Andrade, 14 anos, informou que o rapaz precisou ir para casa após sentir dores intensas de cabeça e mal-estar. O temor era de que o adolescente tivesse se tornado mais um paciente da dengue no bairro Santa Rosa de Lima, onde já se concentram pelo menos 93 casos da doença. O surto espalha temor entre a população e provoca uma corrida às farmácias em busca de repelentes.

Azeredo encontrou o filho já em casa, deitado na cama, com fortes dores no corpo. Em seguida, iria levá-lo a um posto de saúde para ser avaliado e, provavelmente, fazer um exame para confirmar a origem do mal-estar. Em toda a Capital, conforme a Secretaria Municipal da Saúde, já foram registrados 109 pacientes com dengue neste ano – 101 deles contraíram a doença na cidade. Dos casos autóctones, 92% foram infectados pelo vírus no Santa Rosa de Lima. Outros oito são do bairro Jardim Floresta, e mais oito são importados de outras regiões do Estado ou do país.

– Acho que pode ser dengue porque, na escola onde ele estuda, já tem uma professora que ficou doente – disse Azeredo. Taylor frequenta o 8º ano na Escola Municipal Ildo Meneghetti com outros 1,4 mil alunos. Conforme a direção, há pelo menos dois estudantes com resultado positivo para dengue e 10 suspeitos. Dois professores deixaram de dar aulas com sintomas semelhantes, e a escola aguardava a confirmação dos exames para qualquer momento.

O colégio espalhou cartazes com orientações pelas paredes. Em sala de aula, os professores procuram ressaltar diante dos alunos a importância de tomar precauções como evitar acúmulo de água onde o Aedes aegypti pode se multiplicar.

– O mosquito está em toda parte. A prefeitura espalha inseticida, mas isso não acaba com as larvas. A solução é a gente usar repelente o tempo inteiro – afirma a diretora Angelita Porto e Silva. marcelo.gonzatto@zerohora.com.br.

Fonte: Zero Hora

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