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Dermatite atópica: alimentos, perfumes e suor podem desencadear doença

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Irritação na pele, vermelhidão e coceira por todo o corpo. Esses são alguns dos sintomas da dermatite atópica, doença que atinge 20% das crianças, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

O dia 23 de setembro é dedicado ao Dia da Conscientização da Dermatite Atópica. A doença é caracterizada por um processo inflamatório da pele, com períodos de melhora e piora. Não é contagiosa, tem caráter genético e é comum preceder a asma e a rinite.

“Por apresentar menor produção de gorduras naturais, a pele fica mais áspera, provocando coceira e feridas, facilitando infecção por bactérias e fungos”, explica Márcia Carvalho Mallozi, coordenadora do Departamento Científico de Dermatite Atópica da ASBAI.

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O tratamento é feito a base de corticóides tópicos, hidratação da pele e inibidores tópicos de calcineurina. Em casos mais graves, podem ser usados imunossupressores como ciclosporina e metotrexato. Os antibióticos são necessários quando as lesões se mostrarem infectadas.

Os aspectos emocionais desempenham um importante papel, tanto funcionando como fator desencadeante como agravante. Estudos mostram que metade das pessoas adultas com dermatite atópica nas formas mais graves sofre com ansiedade ou depressão e 55% apresentam distúrbio do sono que estão associados a intensa coceira

A médica Márcia Carvalho Mallozi recomenda: “Um banho por dia (não mais), rápido e com água morna. Hidratante e sabonete orientados pelo médico são de fundamental importância para manter e refazer a barreira cutânea. Medicamentos como antibióticos e corticosteroides podem ser utilizados dependendo da gravidade da doença. A imunoterapia, também conhecida como vacina de alergia, poder ser recomendada em alguns casos, a critério do médico especialista em alergia. Além disso, é essencial tratar as doenças associadas”, esclarece.

Tratamento com imunobiológicos

Mais recentemente um novo grupo de medicamentos, os imunobiológicos, também chamados anticorpos monoclonais, têm sido estudados e são indicados pelos especialistas sempre que o paciente tiver dermatite atópica de moderada a grave e que não tenha apresentado boa resposta aos tratamentos habitualmente recomendados.

“Neste momento, a Anvisa liberou uma primeira medicação, desse grupo dos imunobiológicos, para ser utilizado a partir dos 12 anos de idade”, afirma a coordenadora do Departamento Científico de Dermatite Atópica da ASBAI.

Dicas para auxiliar o tratamento

Algumas medidas devem ser adotadas de maneira contínua para evitar crises e inflamações futuras. Confira:

– Manter a hidratação da pele contínua mesmo que esteja bem, no período fora de crise.

– Não tomar remédios por conta própria e não passar produtos na pele, sem orientação médica.

– Usar roupas leves. Evitar roupas apertadas e de cor escura no verão. Preferir tecidos de algodão e malhas. Evitar tecidos sintéticos, lycra ou jeans.

– Banhos de sol devem ser, de preferência, nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer. Ao sair da piscina ou praia, tirar a roupa molhada e tomar um banho rápido, com aplicação de creme hidratante em seguida. Usar sempre protetor solar.

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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