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Descarte incorreto de materiais cortantes põe garis em risco

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As coletas convencional e seletiva são feitas pelos garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e por cooperativas de catadores. Esses profissionais estão na linha de frente da limpeza pública do Distrito Federal e lidam diariamente com vários tipos de resíduos, como recicláveis, orgânicos e rejeitos.

Muitas vezes, esse descartes vêm acompanhados por materiais perfurocortantes, a exemplo de vidros, agulhas, pregos e seringas. A consequência disso: só no primeiro semestre deste ano, já foram registrados 62 acidentes com garis na hora da coleta, devido a presença desses materiais no lixo doméstico.

O descarte incorreto desse tipo de material aumenta o risco de acidentes de trabalho entre os coletores. Na semana passada, o gari Eduardo de Souza foi recolher um saco de lixo e acabou cortando o dedo em um pedaço de vidro descartado de forma errada. Foi encaminhado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e precisou receber seis pontos no local ferido.

‘Estava de luva e mesmo assim cortei o dedo. Foi a primeira vez que aconteceu comigo, mas tenho amigos que já furaram a mão com seringa e tiveram outros acidentes do tipo’ Eduardo de Souza, gari

‘Estava de luva e mesmo assim cortei o dedo. Foi a primeira vez que aconteceu comigo, mas tenho amigos que já furaram a mão com seringa e tiveram outros acidentes do tipo. Boa parte das pessoas coloca o vidro dentro de uma garrafa PET, de um papelão, mas nem todos têm esse cuidado’, explica Eduardo.

Os coletores do SLU utilizam equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas de proteção, uniformes com camisa de manga comprida e calça, além de calçados fechados tipo bota. Esses cuidados reduzem os riscos, mas acidentes ainda fazem parte da rotina dos profissionais, principalmente com relação ao descarte de vidro quebrado.

O engenheiro de Segurança do Trabalho do SLU, Pedro Magalhães, explica que a população deve ter cuidado na hora de descartar materiais cortantes, justamente pelos riscos que oferecem aos garis. ‘Não se deve descartar o vidro quebrado, por exemplo, diretamente dentro do saco de lixo’, afirma.

‘O vidro deve ser embrulhado em um papel de jornal ou colocado dentro de uma caixa de leite ou garrafa PET, exatamente para proteger o coletor, para que ele não entre em contato com o vidro quebrado’, ensina. Magalhães pontua, ainda, que, caso isso não seja possível, o cidadão deve identificar o saco de lixo com os dizeres ‘material cortante’.

Dicas

Estas são as principais dicas do SLU para o descarte correto de materiais perfurocortantes e/ou perigosos:

. Embrulhe os pedaços de vidro, espelho, ampolas e outros perfurocortantes em jornais, papelões, caixas de sapato ou de leite e garrafas PET;

. Se possível, identifique o tipo de material naquela embalagem, para o gari manusear com cuidado;

. Você também pode identificar no saco de lixo que ali há um resíduo cortante, assim o coletor e outras pessoas que manusearão o saco ficarão cientes dos riscos;

. Pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos devem ser entregues em pontos de coleta; e medicamentos vencidos e seringas, em farmácias ou postos de saúde;

. Coloque o lixo em sacos resistentes e bem fechados.

*Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)

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Fonte: Agência Brasília

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/trabalhadores-cumprem-seu-dever-na-luta-contra-o-coronavirus/

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