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Dia Mundial do Coração: ação com ampulheta gigante alerta para riscos cardiovasculares do diabetes

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De berço comercial a espaço de lazer e de vida. Fechada para carros aos domingos e feriados, a Avenida Paulista recebe diariamente milhares de pessoas. Esta semana, entre sexta e domingo (27 a 29), o local, que costuma refletir o ritmo dos paulistanos, trará um alerta que passa despercebido em suas rotinas: no Dia Mundial do Coração, uma ação vai destacar a importância do tempo para a prevenção de um dos fatores de risco que mais compromete o funcionamento do órgão: o diabetes.

 

Em todo o Brasil, já são mais de 12 milhões de brasileiros vivendo com diabetes1, o equivalente à população de São Paulo. Embora os problemas ligados ao coração liderem as causas de mortes da doença2, um estudo divulgado em julho revela que 90% dos entrevistados sentem falta de informações sobre a relação do diabetes com o sistema cardiovascular3. A pesquisa foi idealizada pela campanha “Quem Vê Diabetes Vê Coração”, que levará uma série de ações para a avenida Paulista, na altura do Conjunto Nacional.

 

Os três dias de ação serão realizados em parceria com a ADJ Diabetes Brasil, com exames gratuitos de glicemia (ponta de dedo) e colesterol, jogos educativos com testes de conhecimento sobre a relação do diabetes com doenças cardiovasculares, além de uma exposição de fotografias produzidas por pacientes com diabetes. A campanha ainda levará para a avenida uma ampulheta gigante para simbolizar a importância do tempo na luta contra a falta de informação sobre o assunto.

 

Realizada pela Novo Nordisk, empresa global de saúde com mais de 95 anos de liderança no tratamento do diabetes e também voltada ao tratamento de outras doenças crônicas, a campanha “Quem Vê Diabetes Vê Coração” conta ainda com apoio de sociedades médicas como a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

 

Quando o Diabetes Toca o Coração

Intitulado “Quando o Diabetes Toca o Coração”3, o estudo apoiado pela campanha foi realizado entre maio e junho deste ano em todas as regiões do Brasil, por meio de uma parceria entre a área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Editora Abril, com curadoria do médico endocrinologista Carlos Eduardo Couri. Ao todo, foram 1.439 entrevistados, com média de idade entre 47 e 55 anos, incluindo 828 pessoas sem diabetes e 611 com diabetes tipo 2, tipo mais comum da doença e que aumenta em até quatro vezes a propensão a ataques cardíacos e AVC (Acidente Vascular Cerebral)4.

 

Percepção limitada

Durante o levantamento, 80% dos brasileiros com diabetes tipo 2 entrevistados apresentaram pelo menos um dos indícios de possível comprometimento cardiovascular, como tontura, dores no peito e nas pernas, bem como falta de ar ou palpitação no peito3. Ainda assim, para 60% destes pacientes as informações relacionadas ao coração foram insatisfatórias ou não mencionadas pelos médicos na última consulta para controle da doença. Não bastasse isso, embora 62% terem sido diagnosticados há pelo menos cinco anos, 64% disseram ter dificuldades em seguir seus tratamentos à risca3.

 

“Grande parte da sociedade tem conhecimento das complicações ditas microvasculares do diabetes, como acometimento de nervos, danos renais e comprometimento visual, mas apenas uma parcela dela tem a informação de que as causas cardiovasculares compõem a principal causa de mortalidade em pessoas que têm a doença”, destacou a gerente médica da Novo Nordisk, Jung Hyun Yoon.

 

Rotina sobrecarregada

Além da carência de informações sobre o assunto, o desconhecimento da relação do diabetes com o coração também interfere no cotidiano das famílias dos pacientes. Isso porque, segundo a pesquisa, pelo menos 63% das pessoas com diabetes passaram a ter mais gastos com a saúde após sofrerem um evento cardiovascular sério, como infarto3. Enquanto isso, 38% consideram que ficaram com a vida mais limitada, 31% passaram a depender mais de serviços de saúde e 23% ficaram mais deprimidos3. Também presente nessa rotina pós-complicação com o coração estão o medo de morrer, com 18%, e a dependência de outras pessoas, com 13%3.

 

A pesquisa completa está disponível no site da campanha www.quemvediabetesvecoracao.com.br

 

Referências

1 – International Diabetes Federation – Atlas IDF 2017. Available at:

https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2018/poster-atlas-idf-2017.pdf

Last access: August 2019

 

2 – Low Wang CC, et al. Circulation 2016 – Available at: https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.116.022194?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub%3Dpubmed

Last access: August 2019

 

3 – Pesquisa Abril – Available at: https://www.quemvediabetesvecoracao.com.br

Last access: August 2019

 

4 – Novo Nordisk – The link between T2D and CVD. Available at: https://www.novonordisk.com/health-care-professionals/talkdiabetes/heart-of-type-2/the-link-between-t2d-and-cvd.html. Last access: August 2019

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/08/22/transplante-de-coracao-de-porcos-em-humanos-sera-possivel-em-tres-anos-diz-especialista/

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