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Distribuidoras recebem faturas mais altas

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Com movimento superior a 4 bilhões de unidades de medicamentos nos três meses de pandemia, o setor de distribuição de medicamentos registrou crescimento de até 50% na demanda. Em contrapartida, as distribuidoras estão recebendo faturas mais altas com a redução dos descontos por parte das indústrias.

A média mensal de unidades de genéricos comercializadas pelo atacado farmacêutico saltou 41% com a Covid-19. A evolução entre os similares foi de 48%, de acordo com informações da Abradilan, baseadas em indicadores da IQVIA. “Os dados comprovam uma forte demanda por medicamentos mais baratos desde a instalação da pandemia no Brasil”, avalia o presidente executivo da entidade, Vinicius Andrade.

Vendas aquecidas, alta do dólar e dificuldades de importação de princípios ativos da China e da Índia estão forçando a indústria farmacêutica a alongar prazos de pagamentos. “Antes da Covid-19, a aprovação dos pedidos girava em torno de dois dias e 80% do valor de compra era efetivado no ato. Hoje, a confirmação do pedido se estende por até 12 dias e 40% do faturamento é pago nesse prazo”, destaca Antenor Junior, diretor comercial da Nordeste Distribuidora, que atua nos estados do Ceará, Maranhão e Piauí e tem 90% do portfólio formado por genéricos e similares. No mês de maio, a empresa distribuiu 2,4 milhões de unidades.

Redução de descontos

O desconto médio de 8% repassado pela indústria aos distribuidores também foi reduzido pela metade, conforme aponta Ricardo Scaroni, diretor executivo da Rio Drog´s, com operações concentradas no estado do Rio de Janeiro. “As causas apontadas são a disparada do dólar e suspensão dos reajustes de preços dos medicamentos. A redução dos descontos tem origem principalmente em laboratórios com estoques reduzidos de remédios de uso contínuo”, comenta.

As vendas de produtos relacionados ao novo coronavírus, como vitamina D e ivermectina, tiveram um boom nas vendas. “Fomos obrigados a limitar o volume de vendas por PDV e com isso impedir o desabastecimento!, completa Scaroni, que abastece cerca de 3.500 farmácias.

No caso da goiana MedCentro, que atua em oito estados do Norte e Centro-Oeste, o volume distribuído aumentou 40%. “As indústrias com baixo fluxo de caixa estão enfrentando desabastecimento total de muitas moléculas. Temos conseguido assegurar as entregas, mas o cenário é muito preocupante. O parque fabril nacional está seriamente comprometido nessa crise”, alerta o diretor executivo Marco Aurélio Melo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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