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Em 48h, Butantan recebe 81 mil pré-cadastros para testes clínicos da ButanVac em Ribeirão Preto, SP

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ButanVac – O Instituto Butantan registrou 81 mil inscrições de voluntários nas primeiras 48 horas desde a abertura do pré-cadastro para o início dos testes clínicos de fase 1 da ButanVac, novo imunizante contra a Covid-19 desenvolvido pelo centro de pesquisa.

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O site desenvolvido pelo instituto recebeu 160 mil acessos nos dois primeiros dias após o lançamento, segundo o Butantan. Apesar da quantidade de interessados, somente 418 voluntários com idade acima de 18 anos serão selecionados nesta etapa.

“São pessoas que acreditam na vacina, na ciência e na experiência do Butantan em salvar vidas. 81 mil vezes obrigado”, comemorou o instituto em publicação nas redes sociais.

Próximos passos

A autorização para os testes em seres humanos foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 9 de junho.

A fase 1 será desenvolvida pela faculdade de medicina da USP no Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto (SP) e tem como objetivo avaliar se a vacina é segura e a seleção de dosagem. O estudo está previsto para durar até 17 semanas.

Entenda como serão feitos os estudos da ButanVac

Entenda como serão feitos os estudos da ButanVac

Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o pré-cadastro é uma forma de encaminhar os voluntários para os responsáveis pelos centros que realizarão os estudos e que, portanto, farão a seleção dos participantes.

De acordo com o diretor, a primeira etapa do estudo será a única com administração de placebo. Depois, os testes vão analisar a resposta imunológica do organismo com a apresentada por outros imunizantes, inclusive a CoronaVac.

Como é feita a ButanVac

A ButanVac é a primeira vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil sem que seja necessária a importação de matéria-prima.

Os insumos básicos são ovos de galinha, frascos e embalagens, os mesmos usados para fazer a vacina da gripe. Estima-se que cada ovo tenha material suficiente para produzir duas doses de vacina.

Em cada ovo é injetada uma pequena quantidade do vírus da “doença de Newcastle”, um mal aviário que é inofensivo em humanos. Esse vírus foi geneticamente modificado para receber a estrutura do coronavírus e estimular a produção de anticorpos contra a Covid-19 no organismo humano.

A técnica, em tese, permitiria a produção de vacinas ainda mais eficazes contra as novas variantes do coronavírus, uma vez que se pode escolher de qual cepa será retirada a proteína do vírus.

O trabalho com os ovos também permitiria a independência de importação de insumos da Índia e da China, barateando e acelerando a produção de um imunizante.

Como agora já existem vacinas disponíveis e comprovadas contra a Covid-19, a ButanVac precisará ter sua eficácia testada em relação a esses imunizantes.

Fonte: G1

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