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Em evento privado, Bolsonaro diz que pandemia “pode ter sido fabricada”

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Durante um evento privado, nesta quarta-feira, 27, em uma churrascaria na capital federal, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), tornou a questionar a pandemia e disse que a mesma pode ter sido “fabricada”. Ele também minimizou os inúmeros pedidos de impeachment contra sua gestão e garantiu permanecer no cargo até o fim do seu mandato.

“Quis o destino que uma pandemia, que pode ser fabricada, nos atingisse no início do ano passado”, disse o presidente durante almoço com cantores sertanejos e ministros. Durante o evento, ao fundo, é possível observar a presença de Ernesto Araújo e Gilson Machado, titulares das pastas de Relações Exteriores e Turismo, respectivamente.

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“Nós continuaremos nessa cadeira até o final de 2022, tenho certeza disso”, afirmou. “Se juntar todos (os pedidos), não dá nada. Absolutamente nada. Propostos por partidos de esquerda como o PT, PCdoB e PSOL, ou até mesmo a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Não levam a lugar nenhum, a não ser para causar transtorno e inquietação na sociedade”, completou Bolsonaro.

Nesta quinta, seis partidos da ala de oposição — PT, PSDB, PDT, PSOL, PCdoB e Rede Sustentabilidade — apresentaram um novo pedido de impeachment contra o atual governo. Desta vez, a ação é baseada em 15 crimes supostamente cometidos pelo presidente durante a pandemia.

Entre as ações apontadas pelas siglas, estão não garantia do direito à saúde, por ignorar diretrizes fixadas em lei sobre o enfrentamento à covid-19 e minimizando sua gravidade e a letalidade do vírus. O pedido ainda cita a produção, compra e divulgação de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença, como é o caso da hidroxicloroquina.

Até o momento, Bolsonaro já possui 64 pedidos de impeachment apresentados desde o início do governo, em janeiro de 2019. O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já arquivou cinco destes por questões regimentais.

Gastos excessivos com alimentação

Em outro momento, o gestor se defendeu dos questionamentos sobre a compra de R$ 4 milhões em chicletes. Segundo ele, as acusações são “levianas” e afirmou que o motivo disto é que não existiriam outros motivos para acusa-lo.

“Me acusam de ter comprado R$ 4 milhões em chiclete. Quem já esteve no exército, sabe o que é catanho […] Tem um chicletinho lá dentro. Isso não é mordomia, não é privilégio”, disse Bolsonaro em seu pronunciamento.

O chefe do executivo ainda informou que irá falar, nesta quinta-feira, 28, durante live, sobre as acusações envolvendo o suposto gasto de R$ 1,8 bilhões em Leite Condensado. Ele encerrou dizendo que, em 2014, a ex-presidente Dilma Roussef (PT) teria tido um gasto maior com o respectivo alimento do que a sua atual gestão.

Fonte: A Tarde

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