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Enfermeira que se formou com 48 anos morre por complicações da Covid aos 58

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A busca pelo melhor dos pacientes fazia parte da rotina da enfermeira Clelia Akiko Tada, de 58 anos, segundo o filho Vitor Kaguimoto relatou ao G1. E foi por estar na linha de frente durante a pandemia que a profissional de saúde do Pronto Atendimento de Votorantim contraiu Covid-19 e não resistiu às complicações causadas pela doença na última sexta-feira (18), em Sorocaba (SP).

Ao G1, Vitor contou que a mãe sempre foi apaixonada pela área da saúde e se esforçava para ajudar quem precisasse. Trabalhou como auxiliar de enfermagem por mais de 30 anos até que realizou o sonho de se formar em enfermagem aos 48, tornando-se exemplo para a família.

“Ela trabalhou quase 37 anos como auxiliar, até que se esforçou e se formou perto dos 50 anos. Foi a melhor aluna da faculdade e tinha uma dedicação ímpar com os estudos, com a comunidade. Não é porque sou filho, mas era a profissional ideal. Tinha projetos em bairros de Sorocaba. Se esforçava muito”, conta.

“Ela lutava mesmo se estava abalada com toda a situação. Estava lutando pela sociedade, para que o caos não ficasse ainda maior. Eu via todo seu esforço para com todo mundo em fazer o bem”, diz.

“Ela lutava mesmo se estava abalada com toda a situação. Estava lutando pela sociedade, para que o caos não ficasse ainda maior. Eu via todo seu esforço para com todo mundo em fazer o bem”, diz.

Sintomas

Vitor conta que Clelia começou a sentir no mês de novembro uma dor forte no peito, quando resolveu fazer exame. A Covid-19 foi constatada.

“O exame apontou pulmão comprometido 25%. Ela retornou para casa, mas aí a falta de ar ficou mais forte e foi novamente para o hospital. Depois de melhorar, chegou a voltar novamente para casa, mas ai piorou e fomos novamente, onde ela já ficou internada”.

A enfermeira ficou 15 dias internada na UTI para pacientes com Covid, quando foi transferida para outra UTI por estar fora do risco de transmissão.

“Mas foi ali que ela começou a ter complicações do coronavírus. Mesmo não tendo mais Covid para ser transmitida, ela apresentou infecção e o quadro se agravou nos rins. O coronavírus que causou isso e, por ela ser diabética, prejudicou demais”, ressalta.

Para Vitor, a mãe vai ser sempre exemplo de dedicação. “Se uma pessoa que já fica ruim só de ficar em casa presa por causa da pandemia, imagina minha mãe que ia para a morte todos os dias. Ela lutou demais”, afirma.

Fonte: G1 

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