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Mar impróprio: conheça os perigos do banho

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Toda sexta-feira, quando o Instituto Ambiental do Paraná lança os novos boletins de balneabilidade nas praias e rios do litoral e nas represas e rios do interior do estado, diferentes pontos surgem como próprios ou impróprios para o banho , alertas que, nem sempre, são respeitados pelos banhistas, que por vezes mergulham no mar impróprio.

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Dizer que a água daquela amostra está contaminada com as bactérias coliformes fecais é determinar mar impróprio, ou seja, que pode contaminar o banhista. Isso se aplica também a outros lugares de mergulho, como rios, lagoas e represas.

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A presença dessas bactérias não significa, necessariamente, que todo mundo que se banhar naquele ponto ficará doente, mas que o risco de desenvolver uma infecção é grande — quem for pego por uma bactéria ou vírus pode ter doenças como viroses intestinais, infecções parasitárias, como a giardíase, e a hepatite A, infecção viral que afeta o fígado.

“Enquanto na hepatite B e C a transmissão se dá via contato sexual ou pelo sangue, a hepatite A é transmitida pela água contaminada”, explica João Luiz Carneiro, médico clínico geral do hospital VITA (a hepatite A pode ser prevenida por vacina).

Sintomas que podem surgir após banho em mar impróprio

Diarreia, vômito, mal-estar, febre e dor no corpo são algumas das reações mais comuns das doenças que podemos pegar no mar impróprio.

Os tratamentos variam conforme a origem da doença. No caso de vírus, é preciso esperar a doença seguir o curso sozinha, mas pode ter a ajuda de medicamentos que reduzem os sintomas. As bactérias, porém, exigem o tratamento com antibióticos.

“É preciso ir ao médico e verificar a causa da condição. Apesar dos sintomas parecidos, o tratamento varia conforme a origem, se é viral ou bacteriana. E ambos podem ser os causadores da infecção quando alguém se banha em um local considerado impróprio”, salienta Carneiro.

Micoses e frieiras?

Infecções fúngicas, como micoses e frieiras, não são tão comumente adquiridas no mar, mesmo com a água imprópria. “São mais fáceis de adquirir em piscinas, que são áreas delimitadas, com água quente”, explica o médico.

Fonte: Gazeta do Povo

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