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ePharma foca em tecnologia para se consolidar como uma healthtech

Consolidada na oferta de programas de benefícios em medicamentos (PBM) e como sistema concentrador oficial do programa Aqui tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, a ePharma completa 20 anos de operações com o olhar voltado à gestão de saúde populacional e à experiência do paciente. Para isso, a companhia já destinou R$ 11,01 milhões nos últimos três anos em tecnologia, mais do que o dobro dos aportes do mesmo período anterior.

A iniciativa já rendeu resultados expressivos. O número de vidas atendidas entre janeiro e agosto – 22,52 milhões – é 27% superior à média de 2018. O faturamento de 2019 já aponta para um crescimento de 13% em relação ao ano passado. “Cada vez mais queremos ser vistos além de uma PBM. Somos uma healthtech escalável, valendo-se de uma ampla rede de 27 mil farmácias credenciadas e integrando todos os atores da saúde, para maximizar a adesão dos brasileiros a tratamentos clínicos e reduzir os gaps no modelo assistencial do país”, argumenta o presidente da ePharma, Luiz Carlos Monteiro.

O ano de 2017 representou uma espécie de marco inicial desse processo de transformação, com a criação de uma unidade de negócio destinada exclusivamente para a TI. A estrutura reúne cerca de 50 colaboradores que atuam na análise de dados e no desenvolvimento de soluções de business intelligence. “Esse trabalho facilitou ainda mais a customização dos programas às necessidades de cada usuário de medicamentos, o que alicerçou também o incremento das operações da nossa divisão de saúde populacional”, destaca.

Como parte dessa estratégia, a ePharma acaba de implementar sistemas de voz, videoconferências e chat para oferecer orientação clínica a funcionários de empresas, beneficiários de planos e seus dependentes. O Concierge da Saúde reúne uma equipe multidisciplinar para esclarecer dúvidas relacionadas à interação medicamentosa, hábitos nutricionais e atividades físicas, além de disponibilizar aconselhamento médico e psicológico.

A companhia também está em negociações avançadas com operadoras de saúde para lançar no mercado planos com cobertura de medicamentos prescritos em regime ambulatorial. “Isso ajudaria a resolver um problema crônico do Brasil, um dos poucos países onde a população arca com remédios prescritos”, ressalta Monteiro. O projeto deve ainda reforçar a operação de Specialty Care, que suporta a saúde suplementar nas demandas de medicamentos especiais do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ainda apoia a indústria farmacêutica nos programas de monitoramento de cerca de 70 mil pacientes com doenças crônicas, raras ou de alta complexidade. Essa unidade já responde por 30% dos negócios da ePharma.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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