O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs uma nova condição para aprovar a compra do portfólio de OTC da Takeda pela Hypera Pharma. As informações são do Valor Econômico.
Em março deste ano, a companhia brasileira havia anunciado a aquisição pelo valor de US$ 825 milhões. O negócio envolveria todos os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) da farmacêutica japonesa, incluindo marcas como Dramin e Neosaldina.
Porém, nesta quarta-feira, dia 9, a Superintendência-Geral do órgão antitruste emitiu uma recomendação às duas companhias, na qual impôs a continuidade da transação à formalização de um acordo que garanta a concorrência nesse mercado. A Hypera Pharma, porém, já atendeu a essa exigência ao formalizar a venda da marca Xantinon para a União Química.
A operação é a maior já realizada na história da Hypera Pharma, que recentemente também adquiriu o Buscopan. Com isso, ela se tornaria a maior empresa da indústria farmacêutica nacional, com demanda sell-out em torno de R$ 5,8 bilhões, de acordo com a IQVIA.
A categoria de OTC da Takeda registrou, em 2019, receita líquida de R$ 900 milhões, sendo que o Brasil responde por 83% desse total. Inclui produtos em áreas terapêuticas como cardiologia, diabetes, endocrinologia, gastroenterologia, sistema respiratório e clínica geral. A indústria ainda conta com a Nesina, que representou a entrada da companhia na categoria de diabetes.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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