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Fake news divulgam venda de vacinas da Covid-19

Fake news

A vacinação em farmácias só existe de forma gratuita e em parceria com prefeituras, mas nas fake news as “vendas” já estão aceleradas, com uso indevido do nome de grandes redes e distribuidoras.

Na tarde desta quinta-feira, dia 31, a redação do Panorama Farmacêutico teve acesso a mensagens via WhatsApp atribuídas à Droga Raia e à Drogal. As mensagens são praticamente as mesmas, anunciando o início dos agendamentos para vacinação na rede particular.

São estipulados preços para a Coronavac, do Instituto Butantan, e para vacinas que sequer estão disponíveis no Brasil – como os imunizantes da Janssen e da Pfizer. A Janssen, inclusive, aparece escrita como Jensen, tornando a fraude ainda mais evidente. Ao final, consta um telefone para agendamento com o gerente de vacinas de cada rede.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As unidades das Drogarias Pacheco em Cachoeiro de Itapemirim (ES) também foram alvo do golpe. Na mensagem espalhada em grupos de WhatsApp, a informação falava sobre a venda de vacina contra a Covid-19 nas farmácias da rede para imunização em domicílio. Em nota, a empresa reforça que se trata de fake news e que não conta com postos de vacinação contra o novo coronavírus em suas lojas no estado do Espírito Santo.

O mesmo teor aparece em um conteúdo da TS Distribuidora, que também é falso. Ao entrarmos em contato, uma pessoa atende o telefonema e alega não ter nenhuma informação a respeito. Os números não são das empresas, mas a ligação pode ser suficiente para rastrear números de celular sem nenhuma proteção.

Alertada pelas redes, a Abrafarma emitiu um comunicado para representantes do Congresso Nacional chamando a atenção para essa prática criminosa, com assinatura do diretor de relações institucionais Renato Alencar Porto e os seguintes dizeres.

“Tomo a liberdade de enviar fraudes já pegas nas nossas redes. São exemplos que podem ilustrar um caminho desordenado pela vacinação privada.

Fraudes envolvendo o nome de empresas legítimas, mas que não tem esse tipo de operação. Os telefones não são das empresas, e as pessoas que atendem dizem ignorar o assunto. Sem o cuidado necessário o cidadão brasileiro estará sujeito a inumeráveis casos de fraude.”

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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