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Farmacêuticos comemoram avanço no número de postos de trabalho

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No dia 20 de janeiro é comemorando o Dia do Farmacêutico, uma homenagem ao profissional que é formado no curso superior de Farmácia, é responsável pela promoção da saúde e bem-estar das pessoas e, entre outros, pela promoção do uso racional de medicamentos. Conheça o papel do farmacêutico, suas conquistas e seus maiores desafios na entrevista com o presidente do Conselho Regional de Fármacia de Sergipe, professor e doutor Marcos Rios.

REVISTA DA CIDADE – Qual o papel do farmacêutico no cuidado com a saúde da população?

MARCOS RIOS – O farmacêutico é profissional da saúde e, por isso mesmo, deve zelar pela manutenção e qualidade de vida, através da promoção do uso racional de medicamentos. No Sistema Único de Saúde, este profissional está atento ao acesso de medicamentos e produtos para a saúde a fim de garantir a integralidade do cuidado e a resolutividade das ações em saúde. É bem verdade que o farmacêutico também está nos laboratórios de análises clínicas para garantir a qualidade dos exames clínicos e auxílio diagnóstico. Há ainda farmacêuticos atuando nas pesquisas, visando a descoberta de novos medicamentos e melhoramento de tratamentos já existentes, na estética, atuando na melhora da saúde física e da autoestima. Enfim, o farmacêutico, em qualquer das suas atividades, pode ser corresponsável pela saúde individual e coletiva.

RC – No âmbito do Estado de Sergipe, quais são as principais conquistas que os farmacêuticos alcançaram nos últimos anos?

MR – Sergipe tem avançado nas garantias de direitos dos farmacêuticos e na abertura de vagas de trabalhos. Nos últimos anos, mobilizados pelas prerrogativas legais, os farmacêuticos que atuam nos serviços clínicos farmacêuticos têm garantido o complemento no salário de 40%. Com a autorização de aplicação de vacinas em farmácias credenciadas, haverá o maior reconhecimento da farmácia como estabelecimento de saúde e do farmacêutico como pilar da Assistência ao Cuidado.

RC – E quais os maiores desafios a serem vencidos?

MR – Do aspecto sanitário, sem dúvida, é garantir a Assistência Farmacêutica Plena. O farmacêutico precisa estar inserido nas ações de promoção em saúde da comunidade. Acontece muitas vezes de este profissional estar na base e acaba não participando de ações multiprofissionais. A participação ativa do farmacêutico dará a visibilidade e o reconhecimento social. Já pensou que entre os problemas de saúde estão aqueles relacionados ao processo de uso dos medicamentos? Pois bem, o farmacêutico está à disposição da comunidade para promover o uso racional de medicamentos e diminuir a morbimortalidade associada ao uso destes. No campo das análises clínicas, é preciso promover a visibilidade das ações do farmacêutico. Além disso, novas áreas de atuação deverão ser consolidadas, fortalecendo ainda mais o farmacêutico como profissional de saúde.

RC – Quais as principais expectativas para a área da farmácia em 2018?

MR – Sergipe continua conectado com o que acontece no Brasil e no mundo. A saúde e os processos de cuidado são dinâmicos. O que houver de novo buscaremos implementar em nosso Estado. Acho que será um ano de fortalecimento dos serviços clínicos farmacêuticos nas farmácias. Os farmacêuticos também têm sido importantes para as acreditações de hospitais. Será um ano de implementação e consolidação das vacinações nas farmácias. Já as mudanças solicitadas pela classe farmacêutica, indicadas pela mudança de gestão do Conselho de Classe, continuarão a ser realizadas. Até o final deste ano teremos mudanças expressivas na estrutura e nos processos, facilitando o trabalho de quem precisa utilizar os serviços do Conselho Regional de Farmácia.

RC – O que comemorar neste Dia do Farmacêutico?

MR – Temos muito que comemorar. Listei alguns motivos:

Com toda a crise econômica que o Brasil passou, avançamos em número de postos de trabalho.

As conquistas trabalhistas aumentaram a possibilidade de ganho financeiro.

Cada vez mais, novos alunos ingressam nos cursos de Farmácia.

Aumenta, cada vez mais, o número de profissionais pós-graduados.

Melhora da Assistência Farmacêutica.

Fonte: Jornal da Cidade

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