Os preços mais altos na compra dos insumos afetaram diretamente a produção de alguns medicamentos. No Brasil, os preços são tabelados e podem ser reajustados somente uma vez ao ano.
De acordo com o levantamento, os medicamentos que mais estão em falta nas farmácias do Paraná são os antimicrobianos, citados por mais quase 95% dos entrevistados. Nesse grupo entram a azitromicina, amoxilina e cefalexina; em segundo lugar vieram os mucolíticos (84,8%), como a acetilcisteína e ambroxol; depois os anti-histamínicos (74,3%), como loratadina; e 62,4% relataram ter percebido a falta de analgésicos, entre eles a dipirona e o ibuprofeno.
Apesar de algumas medidas como a flexibilização na tabela de preços e a redução da alíquota de importação que caiu de 8% para 0%, para o conselheiro que representa o Paraná, o país precisa repensar essa dependência com o mercado externo para evitar que no futuro o desabastecimento volte a ser um problema.
O questionário foi respondido por 512 farmacêuticos espalhados pelo estado e foi disponibilizado no site e redes sociais do CRF-PR, do dia 22 de julho a 02 de agosto de 2022.
Fonte: Band News FM – Curitiba