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Farmácias de São Paulo registram falta de testes rápidos de covid-19

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Com o aumento nos casos de gripe e da variante ômicron do coronavírus em São Paulo, começam a faltar testes rápidos para a detecção da covid-19 nas farmácias da cidade. A falta de diagnóstico para as síndromes respiratórias apresentadas por parte da população preocupa os médicos.

O designer Vinícius Martin é um dos moradores da capital paulista que teve dificuldades para detectar o que tinha. Ele só conseguiu fazer um teste contra a covid-19 dois dias após sentir os primeiros sintomas.

‘Resolvi ir à farmácia para poder buscar um teste rápido. Fui em três farmácias, não tinha conseguido. Na quarta farmácia que eu entrei, eu consegui fazer um teste porque a pessoa estava atrasada e aí o enfermeiro me atendeu. E deu positivo para o teste de covid’, disse.

O mesmo ocorreu com a consultora comercial Natália Borba, que começou a procurar testes em farmácias após seu namorado testar positivo para o vírus.

‘Já procurei duas farmácias para tentar testar e ter essa resposta se eu também estava ou não e não consegui, não tinha disponibilidade. O primeiro horário que eu encontrei aqui na região central foi para sábado (8)’, afirmou.

A consultora disse que também encontrou dificuldades para a realização do teste em hospitais. ‘No hospital eles não fazem o teste também; tentei ir na emergência e, como eu não apresento sintomas, não tenho uma resposta imediata para isso’.

A variante ômicron se espalha rapidamente pelo país, e em menos de um mês o número de testes realizados nas farmácias brasileiras quase triplicou. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), foram feitos 9.400 testes no primeiro dia de dezembro de 2021.

Em 29 de dezembro, foram quase 26 mil testes realizados no país. Os resultados positivos também aumentaram mais de dez vezes.

Para os especialistas, os testes rápidos são importantes para ajudar a controlar a pandemia. Mas os exames que eram feitos na hora agora podem levar até cinco dias para ser agendados.

Com um surto simultâneo da covid-19 e de gripe, muitos paulistanos sentem os sintomas, mas sem um diagnóstico preciso não sabem como agir.

O infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, afirmou que a detecção é a melhor forma para distinguir a gripe da covid-19.

‘A medida melhor para distinguir gripe de covid seria o teste. Pode ser o teste rápido, aquele que faz em poucos minutos, ou o PCR. Ambos de coleta de secreção nasal. Com a busca especialmente no final de ano de muitos de se testarem, está em falta e nem sempre é possível fazer esse diagnóstico como a gente gostaria’

A Secretaria Estadual de Saúde informou que São Paulo recebeu do Ministério da Saúde 800 mil testes de antígeno, os testes rápidos, e já começou a distribuição aos municípios.

Já a secretaria da capital paulista negou que estejam faltando testes rápidos ou de PCR na rede pública, e afirmou que a medida mais eficaz para conter a transmissão da doença é o isolamento imediato dos casos suspeitos.

Fonte: Jornal de Jundiaí 

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