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Foto da CoronaVac fabricada em abril mostra produto enviado para testes

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Informações contidas na foto de uma embalagem da CoronaVac –imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, que está em testes no Brasil– têm gerado questionamentos em redes sociais. Isso porque a vacina ainda não teve a liberação para ser comercializada. Mesmo assim, consta na imagem que as doses foram fabricadas no dia 9 de abril de 2020.

A imagem alvo de controvérsia foi divulgada pelo Instituto Butantan, que realiza as pesquisas no Brasil, em parceria com a Sinovac, quando os testes no Brasil foram liberados. O Poder360 usou a mesma foto em algumas reportagens, como as que podem ser conferidas aqui e aqui.

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O Butantan explicou que o produto da foto se trata de uma vacina em desenvolvimento que seria utilizada nos estudos clínicos da fase 3. Mesmo não estando liberada para comercialização, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige que as embalagens contenham número de lote, data de fabricação e prazo de validade. As informações são da Agência Lupa.

“Essas informações são exigidas pela Anvisa a partir de regulamentações e como parte da rastreabilidade do material”, informou o Butantan em nota.

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O desenvolvimento da vacina para a covid-19 pela farmacêutica chinesa Sinovac começou no fim de janeiro de 2020. Em 14 de abril, o produto recebeu a aprovação para ser usado em testes com humanos.

A fabricação do imunizante começou a ocorrer naquele mês para que ele pudesse ser utilizado nos ensaios clínicos, necessários para analisar sua eficácia e segurança. Atualmente, a CoronaVac está na fase 3 de testes, último estágio do desenvolvimento.

Em 11 de junho, a empresa assinou contrato com o Instituto Butantan para produzir e testar a imunização no Brasil. Em 30 de setembro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a aquisição de 46 milhões de doses da vacina até dezembro deste ano.

No Brasil, a 1ª e a 2ª fases de testes da vacina da Sinovac contaram com 743 voluntários no total, entre 18 e 59 anos, sendo 143 pessoas na primeira etapa e 600, na segunda. Ambos os estudos foram randomizados, com duplo-cego e controlados por placebo.

A Sinovac informou que obteve 90% de êxito nos resultados ao induzir a produção de anticorpos neutralizantes nos voluntários. Uma autorização de uso emergencial, que permitiu a vacinação de 50.027 voluntários na China, mostrou que 94,7% deles não tiveram nenhuma reação adversa.

Fonte: Poder 360

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