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Frente parlamentar quer tornar Brasil mais atrativo a investimentos

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Investimentos – A preocupação em torno do recebimento de recursos de outros países fez surgir uma nova frente parlamentar no Congresso Nacional. Lançada oficialmente na semana passada, a Frente Parlamentar em Apoio aos Investimentos Estrangeiros para o Brasil pretende apresentar projetos específicos e fazer andar propostas já em tramitação para mudar o ambiente de negócios e tornar o País mais atrativo ao capital estrangeiro.

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‘Hoje há muitos recursos no mundo para investir, mas não há ambiente no Brasil que garanta este investimento’, afirmou o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), autor da proposta de criação da frente, apelidada de ‘Investe Brasil’.

Segundo o senador, a frente pretende focar determinados assuntos de forma suprapartidária, como a desburocratização, a simplificação de processos e a reforma tributária. A intenção é abrir um diálogo com a sociedade civil, com empresários e com Estados e municípios, para melhorar o ambiente de negócios.

‘Hoje, o investidor, quando vem ao Brasil, fica maluco. Cada Estado tem uma tributação, um ICMS’, pontuou o senador, ao falar sobre um dos principais desafios a serem enfrentados. ‘Queremos trabalhar em conjunto com o BNDES, a Apex e o próprio parlamento.’

O lançamento oficial da frente, em Brasília, contou com a presença de parlamentares já tradicionalmente ligados a questões econômicas, como os senadores Antonio Anastasia (PSD-MG) e Wellington Fagundes (PL-MT), mas também com 30 embaixadores e empresários de outros países, entre árabes, chineses e europeus, além do ministro de Relações Exteriores, Carlos França.

Por trás deste interesse no Congresso em articular mais investimentos está a percepção de que o Brasil tem problemas estruturais que prejudicam a atração de recursos. O fenômeno não afeta apenas os investimentos produtivos que poderiam ser direcionados ao Brasil, mas os negócios estrangeiros já estabelecidos também. Com dificuldades para sobreviver de forma competitiva, estas multinacionais decidiram que era melhor fechar as portas por aqui.

Em março deste ano, a gigante japonesa de eletroeletrônicos Sony encerrou definitivamente sua produção no Brasil. Há outros exemplos. Mais recentemente, em abril, a multinacional franco-suíça LafargeHolcim, terceira maior fabricante de cimentos no Brasil, anunciou a venda de suas operações locais. Já o grupo farmacêutico suíço Roche decidiu deixar de fabricar medicamentos no País até 2024. Presente no Brasil há um século, a montadora Ford anunciou sua saída em janeiro deste ano. (Estadão Conteúdo)

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