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Gasto do governo com medicamentos deverá ser em torno de R$ 3 bilhões

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A pandemia da covid-19 evidenciou que apesar de 6% da população não condições de comprar remédios, existe no país uma política de acesso a medicamentos robusta. As informações são do jornal Valor Econômico. De acordo com a reportagem, para o diretor de especialidades da Sandoz do Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi determinante na questão de acesso a saúde e medicamentos no Brasil, principalmente se considerarmos suas dimensões continentais.

A companhia deve fazer três lançamentos de biossimilares em 12 meses destinados ao governo/SUS. Além da Sandoz, Aché, Merck, Eurofarma e EMS também são grandes produtores de genéricos com larga fatia da receita do varejo vinda do Farmácia Popular.

As discussões de reformulação do programa chamaram a atenção do setor. Para o presidente executivo do Sindicato da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma), Nelson Mussolini, existem pessoas que têm condições de pagar até R$ 1,5 mil por uma consulta com especialistas e depois vai com a receita pegar remédio de graça no Farmácia Popular. O pode ser feito é restringir os medicamentos desse programa somente ao receituário do SUS.

O Farmácia Popular tem a adesão de pouco mais de 35,5 mil farmácias privadas espalhadas pelo país, das quase 80 mil unidades registradas no Brasil. Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias (Abrafarma), lembra que o investimento público em medicamentos evita um custo de 10 a 20 vezes maior ao Estado, com a internação de pacientes com doenças crônicas nas unidades do SUS.

Além do programa do Farmácia Popular, o governo investe nas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) com o setor privado para a transferência de tecnologia na produção de medicamentos em larga escala e baixo custo. Essas parcerias, que envolvem desde vacinas a medicamentos de alta complexidade e tecnologia de ponta, nos âmbitos federal, estadual e até municípios mais ricos, são a modalidade que mais cresce atualmente no país. O Laboratório Cristália possui 20 PDPs ativas, sendo que desse total 13 produtos já estão sendo comercializados e outros sete já foram aprovados. Outro PDP do governo federal é o da farmacêutica Merck contra a esclerose múltipla.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2018/12/21/o-que-sao-medicamentos-especiais-e-por-que-a-industria-farmaceutica-precisa-ficar-de-olho/

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