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Governo do Amazonas intermedeia soluções para início da operação do Navio Médico Inteligente

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O Governo do Amazonas está intermediando a resolução de pendências burocráticas e financeiras junto ao Governo Federal para que o Projeto Navio Médico Inteligente entre em funcionamento. O investimento é do Governo da Coreia do Sul, em parceria com a Prefeitura de Manacapuru, e atenderá a população da sede e da região ribeirinha do município vizinho à Manaus, com equipamentos médicos de alta tecnologia. A previsão é que a unidade entre em operação em julho.

Em reunião com os coordenadores do Projeto no Brasil, o professor pós-doutor da Universidade coreana Yonsei, Young Ro Yoon; o diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação (Fapei) da Universidade de Taubaté (SP), professor Dr. Eduardo Enari; e o gerente geral da empresa de tecnologia BIT, Jae Young Soh; o governador em exercício, Carlos Almeida, montou equipe de técnicos do estado para atuar nas pendências apontadas pelos coordenadores.

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“Toda e qualquer ajuda, qualquer investimento em Saúde no estado nos interessa, em especial no interior do Amazonas, onde temos grandes demandas e a dificuldade da logística, principalmente para atender as comunidades rurais. Queremos ver o projeto do navio médico funcionando o quanto antes, e estamos empenhados nisso’’, destacou Carlos Almeida, no encontro.

Apoio e parceria – Após receber o pedido de ajuda dos coordenadores do Projeto, o Governo destacou secretários e técnicos para acompanhar e agilizar, na Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), a liberação de equipamentos médicos importados da Coreia; e, da mesma forma, no acompanhamento do trâmite da legalização da embarcação e tripulação junto à Marinha. Com o Ministério da Saúde, o Governo está mediando o pleito de recursos para a contratação de pessoal e manutenção da futura unidade fluvial.

A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto, explica que existe recurso federal específico para a manutenção da embarcação, da ordem de R$ 90 mil por mês. “Esse é um recurso destinado à contratação de profissionais de Saúde, e ao custeio do barco, por exemplo, com combustível. Além disso, a unidade precisará adequar espaços físicos e também de pintura”, explica Rosemary.

O prefeito de Manacapuru, Beto D’Angelo, explica que o Projeto Navio Médico Inteligente será importante para atender as comunidades ao longo do rio Manacapuru, que se estende até o município de Caapiranga. “São aproximadamente 80 comunidades nesse trajeto, incluindo indígenas”.

Segundo o prefeito, a unidade fluvial se somará a 11 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na zona urbana e sete rurais. Boa parte está sendo completamente reconstruída.

Projeto piloto – O Projeto Navio Médico Inteligente foi idealizado há quatro anos. Segundo Young, que representa o Governo do país asiático, o Amazonas foi escolhido devido às particularidades geográficas da Amazônia, que impõem desafios aos gestores na oferta dos serviços públicos, em especial na área da Saúde.

“Além do mais, esse projeto promove um intercâmbio em que todos ganham. A população local, com serviços de qualidade, e os médicos envolvidos, com o conhecimento e a possibilidade de estudo de doenças que só existem aqui, destaca o professor da Universidade coreana. Segundo ele, o projeto em implantação em Manacapuru é piloto e poderá ser ampliado a outras regiões do estado.

O barco que abriga a unidade médica é da Prefeitura, construído com recursos federais, mas à época, há quatro anos, ainda não tinha equipamentos. Os mesmo foram trazidos da Coreia do Sul, alguns com tecnologia não existente no Brasil.

“A unidade tem um equipamento que pode fazer até 23 tipos de análises de sangue, a partir de uma única coleta, com resultado pronto em um minuto”, exemplifica o diretor-presidente da Fapei.

Segundo ele, a unidade também terá raio-X digital e todos os equipamentos estarão interligados por software (programa) desenvolvido especialmente para o Projeto, pela empresa BTI. Segundo o professor Dr. Eduardo Enari, todos os exames são agrupados por paciente e, caso haja necessidade, podem ser enviados para outra unidade de saúde por internet.

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Fonte: Amazonas Notícias

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