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GSK lança seu segundo relatório de Sustentabilidade

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Conversamos com Gabriela Simões, diretora de Comunicação da GSK Brasil, segunda maior farmacêutica multinacional do Brasil, e que assumiu globalmente, em 2020, ser zero net emissões. Com uma atuação destacada no setor, que incluiu diversas ações no enfrentamento da pandemia da Covid-19 à participação da coalizão das vacinas, para ampliar a cobertura vacinal no país, e da superação a desafios, como de levar os medicamentos essenciais, de norte a sul do Brasil, a pacientes que vivem com HIV e doenças raras, Gabriela Simões nos conta como a visão de sustentabilidade da GSK vem contribuindo para a transformação da cultura na companhia e no seu relacionamento com a sociedade, ao lançar a segunda edição de seu relatório de Sustentabilidade.

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Esta é a segunda edição do Relatório de Sustentabilidade da GSK, como a empresa evoluiu no tema, diante de um ano tão desafiador?

O projeto de desenvolvimento do Relatório de Sustentabilidade da GSK Brasil surgiu em 2019, com o lançamento da 1ª edição em 2020, e a iniciativa segue viva na companhia. Construímos o material com base na metodologia GRI (Global Reporting Initiative) e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), mostrando nossas iniciativas nas dimensões ambiental, social e de governança. Nesta segunda edição, apresentamos a atuação da GSK em meio a uma das maiores crises sanitárias do século. Foi um período de aprendizados e implementações de práticas que pudessem minimizar o impacto do coronavírus na nossa sociedade. Fomos corajosos e resilientes, priorizamos o bem-estar e a segurança de todos os colaboradores, focamos na continuidade

do negócio garantindo o abastecimento dos nossos medicamentos, vacinas e produtos, e fomos solidários à sociedade brasileira. Investimos ainda, em Ciência e parcerias para o desenvolvimento de soluções para prevenção e tratamento da Covid-19.

Qual a importância deste Relatório para a GSK e como suas lideranças têm transformado a cultura no avanço à gestão ESG em suas áreas de negócio?

R: O Relatório de Sustentabilidade vai além da prestação de contas e do relato de iniciativas. Ele mostra a essência da GSK Brasil e destaca a importância do nosso principal ativo: as pessoas.

Entendemos que a saúde do planeta é essencial para a saúde das pessoas. Por isso, a companhia atua com empenho na mitigação dos possíveis impactos de suas atividades no meio ambiente. Ano passado, assumimos metas globais ambiciosas: impacto zero no clima e impacto postivo na natureza na próxima década.

Na área da governança, acreditamos que não existe sustentabilidade no negócio sem ações eficientes. Trabalhamos no reforço a nossas políticas e procedimentos, com foco em nosso Código de Conduta, promovendo campanhas e treinamentos de temáticas importantes, como as de assédio, Inclusão & Diversidade e segurança da informação.

Para os nossos colaboradores, promovemos um ambiente estimulante, inspirador, diverso e inclusivo. Em tempos de pandemia, adequamos as atividades de trabalho a uma realidade remota com o auxílio da tecnologia e reforçamos ações voltadas à saúde mental.

No âmbito social, colaboramos com doações à sociedade – para minimizar os efeitos da pandemia -, realizamos a Semana do Voluntariado em formato online e contribuímos para a reforma de um Núcleo de Artes, próximo a nossa sede, em Jacarepaguá (RJ), beneficiando mais de 800 alunos.

Temos desafios enormes nesse século. As mudanças climáticas tendem a ser a próxima grande ameaça, com o aquecimento global. Em 2020, vocês assumiram compromissos ambiciosos, entendendo que a saúde das pessoas depende da saúde do planeta. Como pretendem alcançar essas metas?

R: Globalmente, fomos uma das pioneiras do setor a definir metas para mitigação dos impactos ambientais. Nos últimos 10 anos, reduzimos a emissão de gases de efeito estufa em 34%, o despejo de resíduos em aterros em 78% e o uso total de água em 31%. Como objetivos prioritários, prevemos o uso de 100% de eletricidade renovável, uso responsável da água, uso de 100% de materiais de origem sustentável e a transição da frota de veículos para os elétricos.

No Brasil, algumas iniciativas e resultados demonstram que estamos no caminho certo. Em 2020, atingimos a marca de 95% dos resíduos beneficiados e a performance do nosso sistema de reuso de água cresceu, com média de produção de 1.800 m³/mês. Também atuamos para diminuir as emissões líquidas de Gases de Efeito Estufa (GEE), com a instalação de uma usina fotovoltaica, em nossa sede, no Rio de Janeiro, com uma estimativa de redução de 54 toneladas de emissão de CO2 ao ano.

Em época de pandemia, que ações a GSK desenvolveu para garantir o acesso dos pacientes aos tratamentos?

R: Globalmente, ocupamos o 1° lugar no Access to Medicine Index, pelo sétimo ano consecutivo, entre as maiores farmacêuticas do mundo. O ranking é baseado na melhoria do acesso a medicamentos em mais de cem países de baixa e média renda.

No Brasil, possuímos uma agenda de cooperação com sociedades médicas e associações de pacientes, mas nossa estratégia de acesso é focada em contribuir com políticas públicas federais, estaduais e municipais, além da Saúde Suplementar. Em 2020, alcançamos marcos importantes: medicamento imunobiológico para o tratamento da Asma Grave passou a fazer parte do rol de medicamentos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a partir de abril de 2021.

Outra importante conquista foi a incorporação de um medicamento de dupla ação da GSK, para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Esses são só alguns exemplos, mas o Relatório de Sustentabilidade traz outros avanços importantes que tivemos ao longo do ano.

A logística de toda operação deve ter sido um grande desafio…

R: Sem dúvida. No entanto, tomamos decisões rápidas e efetivas e conseguimos garantir a chegada dos nossos medicamentos, vacinas e produtos de saúde aos lugares mais remotos do país. O nosso Centro de Distribuição, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está entre os quatro mais modernos da GSK no mundo e exerceu um papel fundamental ao longo de 2020. Lançamos mão de iniciativas inéditas, como o apoio financeiro às transportadoras e empresas terceirizadas; a contratação de voos charters para importação e distribuição de vacinas no país – em função da dificuldade da malha aérea – e entregamos mais de 21 milhões de doses da vacina contra a Meningite C em todo o território nacional; além de estudos de alternativas viáveis para a entrega de produtos por malha rodoviária; e parcerias com outras indústrias farmacêuticas e distribuidores para otimizar a logística.

A sustentabilidade abrange temas importantes à pauta atual, como a equidade de gênero. Vocês são uma companhia que já apresenta esse equilíbrio na divisão entre homens e mulheres na liderança, quais são os benefícios de ter essa diversidade?

R: Hoje, 49% dos cargos de liderança da GSK Brasil são ocupados por mulheres. No quadro geral de funcionários, elas já representam a maioria, 51%. Outro dado relevante é que temos 10 diferentes nacionalidades atuando no país, com os mais variados perfis, idades e origens. Temos uma pluralidade de pensamentos e de ideias que enriquecem e melhoram o nosso desempenho.

O que a GSK almeja como um futuro sustentável e como o setor farmacêutico pode contribuir ainda mais para que a sustentabilidade seja uma realidade factível?

R: Acreditamos na força e no equilíbrio da tríade da Sustentabilidade empresarial: dimensões ambiental, social e de governança, e isso em qualquer setor. Não há mais como se planejar o futuro sem pensar em como nosso negócio impacta o ambiente, as sociedades em que atuamos e as próprias pessoas, sejam elas consumidores, clientes ou funcionários. A GSK vem atuando proativamente neste sentido e, por isso, estamos entre as indústrias farmacêuticas mais sustentáveis do mundo, no Dow Jones Sustainability Index 2020 (DJSI). Um orgulho para todos nós.

Fonte: Plurale

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