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IFA da vacina da Fiocruz chega amanhã

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Depois de muitos contratempos para a liberação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da China, o Brasil finalmente receberá, amanhã, os insumos necessários para a produção da vacina de Oxford/Astrazeneca, produzida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O atraso na entrega da matéria-prima, cuja primeira remessa deveria ter chegado ao país em janeiro, resultou no adiamento de um mês (de fevereiro para março) na entrega dos imunizantes pela fundação. A aeronave com a carga decola ainda hoje, de Xangai.

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Questionada sobre cronograma de entrega de imunizantes, agora com a chegada dos insumos, a fundação disse que detalhes serão divulgados apenas hoje. A Fiocruz só aguarda o princípio ativo para o início da produção, já que sua fábrica está preparada para finalizar as doses e distribuí-las ao Programa Nacional de Imunização (PNI). A primeira estimativa era de ofertar o primeiro milhão de unidades entre 8 e 12 de fevereiro e, nas sequências seguintes, ir aumentando o repasse, gradualmente.

As vacinas produzidas a partir do IFA da China precisam ainda ser aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que possam ser utilizadas na população. A Fiocruz entrou com pedido de registro da vacina junto à Anvisa na última sexta-feira. A partir daí, a Anvisa tem 60 dias para decidir se autoriza o uso ou não do fármaco.

No entanto, a expectativa é que esse prazo seja encurtado, visto que, atualmente, metade da documentação já consta com a análise concluída pelos técnicos. A agência afirmou que busca a superação dos prazos “para favorecer o acesso e apoiar as ações para o enfrentamento dessa emergência da saúde pública”.

A celeridade é possível uma vez que boa parte da documentação já foi previamente avaliada pela agência, tanto pela concessão do uso emergencial da vacina, quanto por meio do processo de submissão continuada, que permitiu o envio de informações à medida que fossem geradas. Até o momento, a fundação só havia importado 2 milhões de doses da vacina já pronta da Índia para dar início à vacinação no país e pediu o uso emergencial apenas para essas doses.

Hoje, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participa do evento de lançamento do edital de licitação para construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS) do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Com isso, a Fiocruz poderá aumentar em quatro vezes a produção de vacinas e biofármacos. (BL, MEC e ST)

Fonte: Correio Braziliense

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