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Inchaço e dor nas pernas podem ser sinais de alerta para a trombose

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Dor nas pernas – A trombose venosa é uma doença bastante comum e, durante a pandemia da Covid-19 se tornou mais evidente em algumas pessoas. Mas, apesar da gravidade, pode ser prevenida e tratada.

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O coordenador do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital São Domingos, Dr. Kelston Felice, explica que a trombose venosa se caracteriza pela presença de um coágulo (formação sólida de sangue) dentro da veia provocando a sua obstrução e, que, eventualmente, pode se desprender e ir parar nos pulmões, causando a embolia pulmonar.

Diagnóstico
Segundo o cirurgião, o diagnóstico é feito de forma clínica e de exames. Ele alerta, entretanto, que alguns pacientes não apresentam sintomas, por isso, muitas das vezes, é necessário correlacionar a suspeita aos fatores de risco e fazer uma investigação mais ativa para fazer o diagnóstico.

“O quadro clínico mais comum são as tromboses de membros inferiores. O paciente, normalmente, relata uma dor no trajeto de alguma veia ou dor difusa na perna ou na coxa associado, eventualmente, ao aumento do diâmetro do membro. Percebemos, às vezes, que o paciente nota desproporção entre uma perna e a outra e até mesmo aparecimento de vasos superficiais, as varizes, não existentes anteriormente. Esses sintomas são bastante comuns em pacientes que apresentam quadro de trombose venosa”, detalha Dr. Kelston Felice.

Exames
Além do diagnóstico clínico, é importante confirmar o diagnóstico de trombose com exames de ultrassom com doppler, no qual pode-se visualizar o vaso e confirmar se há ou não presença de coágulo. É um exame extremamente simples, rápido e muito objetivo.

“A sensibilidade desse exame é muito alta e em alguns casos, quando temos suspeita de trombose em segmentos onde não se consegue verificar através da ultrassom, como a embolia pulmonar, por exemplo, fazemos  exames mais aprimorados, como a tomografia, que ajuda muito a definir o diagnóstico nestes casos”, completa o cirurgião vascular.

Trombose e covid-19
A trombose foi um dos problemas bastante comuns em pacientes com a Covid-19. “Após estudos em pacientes com a Covid-19 que foram a óbito identificaram que havia  aumento de trombose em pacientes, principalmente a que chamamos de trombose pulmonar. Agora, estudando mais essa doença, que é bastante nova, conhecemos melhor a fisiopatologia e sabemos que o vírus provoca realmente  uma interação  junto ao endotélio, aumentando  a formação de fatores de coagulação, principalmente na fase mais inflamatória da doença. Isso foi muito importante no cuidado desses pacientes, principalmente os mais graves, para prevenirmos complicações usando os anticoagulantes, provocando melhora em seus quadros.

Tratamento
O tratamento da trombose venosa é feito com anticoagulantes orais ou injetáveis. O objetivo é impedir que se formem novos coágulos. “É importante saber que os anticoagulantes não podem ser tomados de forma indiscriminada porque apresentam riscos também, como  sangramento, por isso, precisam de prescrição médica”, alerta Dr. Kelston Felice.

Fatores de risco
Alguns fatores de risco para a trombose são longos períodos de internação, cirurgia prolongada, pacientes hematológicos, pacientes oncológicos, longos períodos sentado, sedentarismo e obesidade.

Prevenção
A prevenção da trombose é possível e muitas vezes é bem simples. Algumas formas são:

  • Prática regular de exercício físico;
  • Controle de peso;
  • Uso de meia elástica durante viagens de longa duração e ainda caminhar um pouco, evitando ficar muito tempo sentado;
  • Manter-se hidratado, pois assim o sangue tem menor tendência a formar coágulos;
  • Pessoas que vão se submeter a uma cirurgia prolongada e ficar internadas por longo período precisam usar medicação preventiva, mas com o acompanhamento médico;
  • Pessoas com doenças hematológicas ou oncológicas, por apresentarem risco de trombose, precisam de avaliação médica regular;
  • Pessoas que vão se submeter a cirurgias de joelho e quadril e têm idade avançada também precisam usar anticoagulantes preventivamente.

Fonte: Hospital São Domingos

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