Após uma sequência com taxas de crescimento de dois dígitos, 2020 pode trazer para a indústria um crescimento mais baixo, na casa de 5% a 8%. Mas as vendas não foram o problema, e sim os custos para produção. As informações são do Valor Econômico.
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A disparada do dólar foi um dos fatores que agravaram a situação. Segundo Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), os insumos para o medicamento Losartana, utilizado no controle da pressão arterial, eram comercializados por US$ 1,8 mil e agora estão na casa de US$ 34 mil.
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O preço do frete, puxado pela redução dos voos comerciais, registrou um aumento de mais de sete vezes. Para Mussolini, outros fatores como aumento salarial, carga tributária e controle de preços também encareceram a produção.
A indústria farmacêutica, inclusive, pleteia umaredução de 10% a 12% na carga tributária, hoje em torno de 33%. “O ideal seria a isenção total, como acontece no Chile, na Argentina e nos Estados Unidos”, avalia.
Apesar dos impactos na produção, as vendas não mostram sinais de desaceleração. De setembro de 2019 a agosto de 2020, o faturamento do setor foi de R$ 76 bilhões e o crescimento das vendas em unidades foi de 4,66% em comparação com os dois últimos anos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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