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Inflação de outubro em Florianópolis é a mais alta em 11 anos, aponta pesquisa

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A inflação em Florianópolis teve alta de 1,63% em outubro, maior índice mensal em quase 11 anos. Os dados são da pesquisa de custo de vida feita pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O aumento foi puxado por produtos e serviços ligados à área do transporte, principalmente a alta no preço dos combustíveis.

A pesquisa do custo de vida é feita registrando-se a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos.

A economista da Fundação Esag (Fesag) Bruna Soto explicou que, na pesquisa, o índice é feito com o 297 itens, mas que esses produtos nem sempre foram os mesmo. “Tivemos uma mudança na cesta em 2019. Então, não foram sempre esses 297 itens, assim como o IPCA de tempos em tempos também muda a cesta”, disse.

O valor de 1,63% é o maior desde dezembro de 2010, quando atingiu 1,84%. O acumulado de 12 meses chegou a 10,63%. Esse indicador não era tão grande desde outubro de 2003, quando atingiu 12,70%. Porém, conforme a pesquisa, apesar do número alto, a inflação estava em queda.

Combustíveis e alimentos

O grupo de transporte foi o maior responsável pelo aumento da inflação em outubro na capital catarinense, com 4%. O número foi puxado, principalmente, pelos combustíveis para carros, que subiram 11,5%.

Os alimentos também contribuíram para alta e subiram quase 2% em outubro, o maior aumento do ano, segundo a pesquisa. Os aumentos dos preços da alimentação foram responsáveis por quase um quarto do índice de outubro.

Neste caso, o principal responsável pelo crescimento do índice foram as refeições feitas fora de casa, que subiram 4,5%. Fazer um lanche na rua ficou, em média, 10,7% mais caro no mês passado.

Os alimentos comprados em feiras e supermercados subiram em média 0,36%. Os maiores aumentos foram os dos tubérculos, raízes e legumes (18,1%), com destaque para a batata inglesa (34%) e tomate (19%), além de aves e ovos (3,2%), puxados pelo peito de frango (6,6%). Mas alguns alimentos tiveram queda, como os ovos de galinha vermelhos (-2,4%).

Outros preços

Além de alimentação e transportes, houve aumentos nos grupos de preços ligados a habitação (0,92%), saúde e cuidados pessoais (1,27%) e despesas pessoais (1,38%). Ficaram praticamente estáveis os grupos relacionados a artigos de residência (-0,06%), vestuário e educação (-0,11%). Os preços dos serviços de comunicação não tiveram variação. Dos 297 itens pesquisados, 94 tiveram aumento, 116 permaneceram estáveis e 87 tiveram queda de preço.

Os 297 itens pesquisados são das categorias alimentação e bebidas, habitação (como aluguel, água e luz), artigos de residência (como móveis), vestuário, transportes, saúde, despesas pessoais (como cabelereiro e cinema), educação e comunicação (como correio, celular e internet).

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/inflacao-precos-de-alimentos-sobem-214-desde-o-inicio-da-pandemia/

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