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Laboratório de fitoterapia reabrirá no Parque Ecológico

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A secretaria do Meio Ambiente (Semam) inaugura no dia 11 de dezembro, às 16h, o Laboratório Fitoterápico, que ficou fechado quase quatro anos, porque não atendia às exigências da Anvisa.

A solenidade de inauguração será no Parque Ecológico e a novidade é que o laboratório se chamará Edgar Eipper (in memoriam), homenagem ao idealizador do projeto em 1993. Ele fez o estudo na gestão do primeiro secretário do Meio Ambiente, Raimundo Malta.

“Na época em que as ervas eram secadas em varais na Marginal Oeste, às margens do rio Peroba, onde ficava a sede da secretaria”, lembrou o atual secretário do Meio Ambiente Ike Gevaerd.

A reforma começou no governo anterior, que construiu a parte física do laboratório. A atual gestão recebeu a obra incompleta e com apoio do Ministério Público Estadual, através da 5ª Promotoria, conseguiu concluir atendendo às exigências da Vigilância Sanitária e com todos os equipamentos necessários, como balança, trituradores e vidraria.

“A novidade é que todo sistema agora será informatizado”, disse Ike. Todas as pessoas que passarem por lá serão cadastradas. Por isso, a partir da próxima semana quem for ao laboratório retirar qualquer produto, precisa apresentar CPF para fazer o cadastro de usuário para acompanhar a entrada e saída de produtos. “Esse software foi feito exclusivamente para o departamento, sendo pioneiro no Estado”, disse a diretora do setor, Carla Cravo.

Produtos

Além dos chás, cuja distribuição foi mantida (esse ano já foram distribuídos 17.121 saquinhos de chás), a população poderá retirar tinturas, xaropes, pomadas, sabonetes, todos os derivados das ervas medicinais.

Os chás mais procurados são capim limão, guaco, cavalinha, espinheira santa e as tinturas com maior demanda são arnica e erva baleeira. Entre as pomadas, reina a arnica e em seguida a calêndula e os sabonetes preferidos são os de alecrim e calêndula.

Horto medicinal

Nem todas as ervas usadas estão plantadas no Horto Medicinal Roberto Klein, do Parque. Quando o projeto começou havia 90 espécies e toda produção saía de lá.

Segundo o secretário o horto não atende mais a demanda, por isso as ervas mais procuradas são compradas na região. Para o próximo ano, a secretaria quer assinar um convênio com a Epagri para desenvolver um programa junto aos pequenos agricultores, para que produzam estas ervas para a secretaria comprar.

“O horto está sendo reestruturado, a ideia é transformá-lo em um jardim botânico de ervas medicinais para visitação, já no próximo ano”, contou.

O laboratório tem uma farmacêutica responsável, funcionários administrativos e braçais e a diretora é Carla Cravo.

“Com a reabertura do laboratório, o departamento de fitoterapia voltará a ter o destaque que já teve, sendo uma das referências na questão fitoterápica do Estado”, finalizou Ike Gevaerd.

A distribuição dos produtos é gratuita, porém controlada. Aberto às segundas, quartas e sextas-feiras, das 13h30 às 18h, no Parque Ecológico.

Fonte: Jornal de Balneário Camburiú

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