Os testes rápidos de HIV, assim como outros exames para a triagem de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), podem ser feitos nas farmácias. O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica orientando o setor sobre o manejo desses exames. As informações são da Folha de S. Paulo.
Conforme previsto na legislação brasileira, caso a loja identifique um resultado de notificação compulsória, o estabelecimento deve informar a pasta. Também segundo o documento, caberá ao farmacêutico explicar ao paciente sobre os resultados e esclarecer qualquer eventual dúvida que ele tenha.
Os testes poderão ser realizados em crianças com menos de 12 anos completos, mas apenas na presença dos pais no ato da coleta e da entrega dos resultados. No caso de adolescentes dos 12 a 18 anos, após uma avaliação da condição de discernimento, caberá ao paciente a decisão sobre a realização do exame e compartilhamento do resultado.
A Anvisa não considera esses testes como passíveis de diagnóstico, apenas triagem das doenças.
Testes rápidos de HIV nas farmácias são bem recebidos pelos especialistas
Por meio de uma nota, o diretor do departamento de HIV, Aids, tuberculose, hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis da secretaria de vigilância em saúde e ambiente, Draurio Cravo Neto, apoiou a realização dos testes rápidos de HIV nas farmácias. Para ele, a prática vai ao encontro dos esforços determinados socialmente para a eliminação de infecções e doenças até 2030.
“A execução de testes rápidos por farmácias autorizadas é uma das ferramentas de apoio à ampliação do acesso à testagem”, afirma.
Governo investiu R$ 27 milhões
No último mês de outubro, o Ministério da Saúde fez um investimento milionário para incluir um teste rápido de HIV e sífilis no Sistema único de Saúde (SUS). A pasta aportou R$ 27 milhões na compra dos produtos. A expectativa era de que quatro milhões de unidades fossem adquiridas.
Entre janeiro e junho de 2024, o Brasil registrou 1.014 pedidos de recuperação judicial, um crescimento de 71% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Indicador de Falência e Recuperação Judicial da Serasa Experian e apontam, ainda, que este é o número mais elevado para o período desde o início da série histórica, em 2005.
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a expansão desse quadro já era esperada. “E com 6,9 milhões de CNPJs registrando débitos em maio, as solicitações do gênero devem manter o viés de alta”, admite. Esse contexto também reflete uma série de dificuldades enfrentadas pelas organizações devido à alta da taxa de juros, que se intensificou em 2023, pressionando ainda mais as finanças das empresas, segundo Mara Denise Poffo Wilhelm, advogada, especialista em recuperação judicial.
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“Durante o período de isolamento social e outras restrições na pandemia, muitos varejistas conviveram com quedas significativas nas receitas e aumento de custos operacionais. Além disso, medidas emergenciais adotadas para mitigar os impactos imediatos da crise sanitária resultaram em um aumento substancial do endividamento corporativo”, acredita.
Desmistificando a recuperação judicial
Mara explica que a recuperação judicial e extrajudicial são ferramentas valiosas para empresas em turbulências financeiras, uma vez que oferecem a chance de reorganizar dívidas e evitar a falência. Ela observa que organizações de menor porte, quando veem as gigantes buscando esse recurso, também se motivam a seguir essa estratégia de reestruturação.
Entre os benefícios, ela cita a suspensão das ações executivas em andamento, o que fornece mais fôlego para a companhia preparar um assertivo plano de recuperação judicial, o alongamento e parcelamento das dívidas, além do deságio das obrigações (desconto da dívida).
A escolha entre os dois tipos de recuperação depende das especificidades das dívidas e das necessidades da empresa. “Enquanto a recuperação judicial garante uma proteção mais robusta e a possibilidade de incluir dívidas trabalhistas, a extrajudicial é mais rápida e menos custosa”, observa.
“Independentemente do caminho escolhido, é essencial que as empresas adotem uma abordagem estratégica e transparente, buscando sempre o equilíbrio entre seus interesses e os dos credores e empregados”, ressalta a especialista.
Dicas para tirar uma empresa do vermelho
Especialista em gestão empresarial, Marcus Marques identifica cinco estratégias primordiais para conseguir deixar as dívidas no passado.
1. Análise de custos
Essa etapa possibilita identificar onde o dinheiro está sendo efetivamente gasto. “Alinhar a análise com a estratégia do negócio é essencial, mapeando tanto os custos diretos como mão de obra e matéria-prima, além dos indiretos – serviços de terceiros e energia elétrica, categorizando-os entre fixos e variáveis.
A coleta de dados de fontes diversas, incluindo notas fiscais e folhas de pagamento, é a base para uma mensuração confiável. Essas informações devem ser interpretadas em busca de padrões e indicadores, como a margem de lucro. Para facilitar a visualização e a tomada de decisões, recomenda-se a criação de planilhas, gráficos, tabelas e dashboards.
2. Gestão de processos
A gestão de processos é mais um passo na direção de otimizar operações, aumentar a produtividade, reduzir custos, evitar desperdícios e melhorar a qualidade dos produtos e serviços. Para isso, é necessário ter uma visão completa de todos os procedimentos da empresa, desde os primordiais (produção, vendas e marketing) até os de apoio (administração).
É importante documentar cada processo detalhadamente, incluindo etapas, responsáveis, recursos, indicadores de desempenho e pontos de controle.
3. Monitoramento
É preponderante lançar mão de ferramentas para coleta e análise de dados. Definir KPIs relevantes, como prazo médio de recebimento (PMR), prazo médio de pagamento (PMP), giro do capital e lucratividade por produto ou serviço é indispensável. “Isso ajuda a identificar causas de desequilíbrios no fluxo de caixa e a corrigir o percurso”, conclui o consultor.
O que campanhas digitais de e-commerces de farmácias com influenciadoras de beleza e ações com uma marca de MIP têm em comum? Elas ajudaram a impulsionar o crescimento mensal de dois grandes players do varejo farmacêutico nacional.
Os dados fazem parte do estudo exclusivo da Similarweb, plataforma que mensura o tráfego de páginas da internet, encomendado pelo Panorama Farmacêutico. E agora as análises contam com uma novidade. Com a aquisição da Admetricks, startup chilena especializada em inteligência publicitária, o levantamento aponta as ações que as varejistas estão fazendo como diferencial competitivo no ambiente online.
Os meses de maio e junho apresentaram um crescimento acelerado no tráfego, com 319 milhões de visitas aos e-commerces de farmácias. Esse volume representa um crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período de 2023.
Total de visitas a e-commerces de farmácias (dados acumulados de abril a junho/2024)
Fonte: Similarweb
Rede gaúcha e mineira destacam-se entre e-commerces de farmácias
A análise enfatiza os resultados obtidos pelos e-commerces de farmácias de uma rede gaúcha e outra mineira. A Panvel (RS) teve aumento de 12,9% na média de tráfego digital por mês e ocupa a sétima posição nesse quesito. “De acordo com os dados da Admetricks, observa-se que a rede apostou em uma campanha digital agressiva no período, ao conceder descontos de até 40% em medicamentos de bem-estar e produtos de higiene e cuidados básicos”, aponta Vicky Almeida, líder de insights latam da Similarweb.
Além disso, a varejista também trabalhou fortemente com linhas de maquiagem desenvolvidas por influenciadoras como Boca Rosa, Mari Maria Makeup, Larissa Manoela e Bruna Tavares. O objetivo era fisgar o público mais jovem, que viu a marca nascer no ambiente digital.
Já a Drogaria Araujo (MG), que ocupa a décima colocação na lista dos maiores e-commerces de farmácias, cresceu 44% em tráfego no segundo trimestre. “Além da tradicional Campanha Imposto Zero, a varejista investiu em uma ativação específica com o Allegra, antialérgico da Sanofi, em um movimento para aumentar a visibilidade por meio de parcerias com a indústria”, ressalta Vicky.
Busca orgânica puxa tráfego digital dos e-commerces de farmácias
A busca orgânica representa 42,5% da aquisição de tráfego pelos e-commerces de farmácia. “Esse dado ratifica a relevância das estratégias de SEO para levantar o volume. É muito importante que as redes do varejo farmacêutico entendam de fato o comportamento de busca do consumidor, considerando a sazonalidade e até datas comemorativas. É a garantia para ampliar receita e engajamento”, acrescenta.
Top 20 tendências de busca
A pesquisa mapeou ainda as palavras-chave que encabeçam o acesso orgânico às páginas. O Ozempic manteve-se na ponta com tranquilidade. Completaram o pódio o Durateston, medicamento da Aspen Pharma voltado à reposição de testosterona; e o Venvanse, fabricado pela Takeda, mas que acaba de ganhar uma versão genérica por meio da Pharlab, para tratamento de TDAH.
O ranking de e-commerce de farmácias continua sob a liderança da RD Saúde. A maior rede de farmácias do país tem suas duas bandeiras, Raia e Drogasil, na primeira e terceira colocação respectivamente, com 20,3 milhões e 14,7 milhões de visitantes mensais cada. Em segundo lugar está a Consulta Remédios, com 20,2 milhões de visitantes por mês.
O Leqembi, novo medicamento contra o Alzheimer, teve sua comercialização proibida pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). O fármaco é utilizado para o tratar a doença ainda em seu estado precoce. As informações são do portal VivaBem.
Desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Biogen, em parceria com a japonesa Eisai, o medicamento teve sua licença de comercialização negada após uma revisão da instituição. De acordo com esse estudo, os possíveis efeitos superam o impacto que ele tem no combate à doença.
O Leqembi foi a única terapia a ser barrada em uma lista de 14 revisadas pela agência no mês de julho. Antes da decisão o medicamento foi aprovado nos Estados Unidos, Japão, China, Coreia do Sul, Hong Kong e Israel.
Proibição do novo medicamento contra o Alzheimer afeta farmacêutica
O anúncio da proibição foi recebido de maneira muito negativa pela farmacêutica. Após decisão, a empresa registrou uma queda em suas ações de mais 4%.
“Estamos extremamente decepcionados com a opinião negativa. Entendemos que isso também pode impactar aqueles que vivem com a doença, seus parceiros de cuidados e a sociedade em geral”, afirma Lynn Kramer, diretor clínico da Eisai, em comunicado assinado em conjunto com a Biogen.
O full spectrum, primeiro extrato de cannabis medicinal brasileiro, já está disponível em farmácias de todo o país. O medicamento, produzido pela Ease Labs, é indicado para o tratamento da fibromialgia e dos sintomas do Alzheimer e do Parkinson, além de dores crônicas.
Produtos como o CDB isolado e o full spectrum não são uma novidade nas prateleiras do Brasil, mas até o momento o consumidor poderia encontrar apenas fármacos importados. Essa é a primeira vez que um medicamento 100% produzido no país é liberado para comercialização.
“Estamos orgulhosos de introduzir uma novidade desta categoria fabricada localmente e aprovada pela Anvisa, oferecendo uma alternativa acessível e de alta qualidade a milhares de pessoas,” declara Gustavo Palhares, CEO e cofundador da Ease Labs
Composição do extrato de cannabis medicinal brasileiro
O produto, popularmente conhecido como “full spectrum” ou “fitocomplexo”, é composto tanto por canabidiol (CBD) quanto por tetra-hidrocarbinol (THC), além de outros canabinoides, como canabigerol (CBG) e canabinol (CBN). Seu extrato contém 25 mg/mL de CBD e menos de 0,2% de THC e foi aprovado pela Anvisa.
Vantagens da produção local
“O fato de fazer esses processamentos farmacêuticos localmente, além de reduzir o custo do produto, fortalece a cadeia de suprimentos e faz com que se crie uma estrutura que permita o crescimento das vendas e que sustente a distribuição com capilaridade”, afirma Palhares. “Então, vimos que é essencial operar nesse modelo nacional e decidimos trazer nossa fabricação para o Brasil”, acrescenta o executivo.
Redes como Raia, Drogarias Pacheco, Drogaria São Paulo, Drogasil, Panvel, Pague Menos, Araújo, Indiana, Extrafarma e São João já fazem parte do plano de distribuição da empresa.
Rodrigo Cavalcanti é o novo supervisor de sell out do setor de Skin Care da farmacêutica brasileira Hypera. O executivo assume o cargo após três anos exercendo essa mesma função no departamento farmacêutico do Grupo Adcos.
Graduado em marketing pelo Centro Universitário UniCarioca, cursou também uma pós-graduação em gestão estratégica de marketing e vendas pela Estácio. Durante seus 21 anos de carreira no canal farma, Cavalcanti acumulou experiência ao exercer diferentes funções em grandes players do mercado como Colgate, Hertz, Pierre Fabre, Myralis e Maxinutri.
O número de servidores da Anvisa pode sofrer um baque significativo em breve. Isso porque cerca de um quarto do quadro da agência pode deixar as linhas da autarquia. As informações são do Correio Braziliense.
Segundo cálculos da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (Abiis), entre 400 e 500 funcionários podem desfalcar a agência até o fim deste ano. Um dos principais motivos para tal redução seriam os pedidos de aposentadoria.
No comparativo, número de servidores da Anvisa é o menor da América do Sul
Outro dado alarmante destacado pela Abiis é a proporção de servidores na Anvisa por milhões de habitantes no Brasil. Nessa relação, o país detém a menor proporção em toda a América do Sul.
Enquanto por aqui há sete funcionários para cada milhão de habitantes, nossos vizinhos lidam com uma pressão muito menor sobre seus agentes. Na Argentina, a relação é de 24/1 milhão, na Colômbia 36/1 milhão e no Chile 45/1 milhão.
Cerca de 30% de toda a economia do país é regulada pela Anvisa, o que representa um total de R$ 3,25 trilhões. Por causa dessa situação, entidades do setor de saúde cobram a realização de novo concurso público para suprir as funções de técnicos e especialistas.
Neste ano, foi realizado um certame no qual se ofereceram 50 vagas para especialista em regulação e vigilância sanitária. Apesar disso, a ABIIS e outras associações consideram que a quantidade de cargos disponibilizados é baixa. Ressaltam, ainda, que o último concurso foi em 2016 — à época, se ofertaram somente 78 vagas.
Indústria da saúde está preocupada com a situação
A indústria da saúde manifestou na última quinta-feira, dia 25, sua preocupação com a sustentabilidade do trabalho da Anvisa. Entidades do setor assinaram uma carta pedindo a recomposição, com urgência, da força de trabalho da agência.
No texto, Abifina, Abimed, Abimo, Abiquifi, Alanac, Alfob, Anbiotec, Grupo FarmaBrasil, Interfarma, Pró-Genéricos e Sindusfarma saíram em defesa da autarquia. Segundo as associações, “mesmo com programas como a Nova Indústria Brasil e o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, sem uma Anvisa saudável, inovações não serão possíveis”.
Desde 2019, os furtos no varejo não eram tão comuns. De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), com apoio da KPMG, o crime é responsável por uma média de 31,7% das perdas do setor em 2023. As informações são do Valor Econômico.
Outro dado alarmante é que o índice de perdas totais, que também leva em conta erros e fraudes, cresceu no ano passado e chegou ao seu recorde histórico. Com uma taxa média de 1,57% da venda, o indicador ficou 0,9% acima do registrado em 2022 (1,48%).
Apesar do percentual na casa do 1%, o impacto é maior do que se imagina. O varejo brasileiro movimentou R$ 2,23 trilhões no último ano, dos quais estima-se que R$ 35 bilhões foram decorrentes de perdas e R$ 11 bilhões dessa fatia teria sido furtada.
O estudo também aponta que tanto os furtos internos (9,8%), aqueles cometidos por colaboradores; quanto os externos (22%), cresceram. “Isso está exigindo uma atenção muito maior das lojas sobre o tema de alguns anos para cá”, afirma o presidente da associação, Carlos Eduardo Santos.
Medicamentos badalados são alvo
Um aspecto que pode tornar esse movimento ainda mais intenso no varejo farmacêutico são os remédios da moda, como o Ozempic, da Novo Nordisk. A caneta de semaglutida, destinada ao tratamento do diabetes, ganhou fama pelo uso off-label para emagrecimento. Com isso, a demanda paralela pelo fármaco cresceu.
Com um preço na casa dos R$ 1.100, o produto tem sido alvo de roubos, mesmo com os aparatos de segurança já adotados pelas farmácias.
Furtos no varejo não são a principal causa de perdas
Apesar de voltar a um patamar próximo de 2019, os furtos ainda não são a maior dor de cabeça para o varejo. Segundo a Abrappe, as quebras operacionais, quando um produto é danificado ou passa de sua data de validade, ainda são a principal causa de perdas, representando 43% delas.
Esse foi um movimento que começou em 2021. Nas edições de 2017 e 2019, os furtos eram o principal motivo, com, respectivamente 39% e 38% das perdas, contra 35% das quebras em ambas as edições.
No pós-pandemia, em 2021, foi que a situação mudou de figura. As quebras operacionais se tornaram responsáveis por 39% das perdas, contra 28% dos furtos, que voltaram a acelerar na última edição do estudo.
Impacto dos cortes de gastos
Com vendas menores após a pandemia e uma taxa de juros mais alta de 2021 em diante, o varejo precisou se readequar à nova realidade. E isso acabou trazendo impactos consideráveis quando o assunto são as perdas no setor.
“É aquela história, quando é preciso cortar, esse departamento (prevenção de perdas) é um dos primeiros a sentir, e depois a conta vem”, afirma o CEO da Nextop, Juliano Camargo.
O tratamento da doença falciforme por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) conta agora com três novas opções. O Ministério da Saúde anunciou que oferecerá a alfaepoetina e duas apresentações da hidroxiureia gratuitamente.
O primeiro medicamento será destinado a pessoas com declínio da função renal e piora do quadro de anemia. Já o segundo remédio, em sua concentração de 100 mg, é indicado para pacientes com pelo menos nove meses de idade, enquanto a versão de 500 mg terá seu uso ampliado para bebês de nove a 24 meses sem sintomas e complicações.
Com alta concentração de diagnósticos e óbitos na população preta e parda, a doença é a enfermidade genética com maior prevalência no Brasil e no mundo. Só em 2023, mais de 14,6 mil pacientes foram atendidos pelo SUS.
Novo tratamento da doença falciforme mostra “olhar mais cuidadoso”
Na visão do diretor do departamento de assistência farmacêutica e insumos estratégicos, Marco Pereira, a inclusão dos novos medicamentos foi uma decisão importantíssima. “Com isso, a assistência farmacêutica amplia o acesso e direciona o olhar de forma mais cuidadosa para essas crianças”, opina.
Doença pode ser diagnosticada no teste do pezinho
A doença falciforme é causada por uma mutação genética recessiva, ou seja, ambos os pais precisam possuir o gene. É possível fazer o diagnóstico durante a triagem neonatal, por meio do teste do pezinho.
A eletroforese de hemoglobina, exame disponível no SUS, também pode diagnosticar a patologia. Ele é oferecido aos genitores durante ao pré-natal. Dentre os principiais sintomas estão dores, icterícia, anemia, infecções, síndrome mão-pé, AVC, priapismo, síndrome torácica aguda, além de complicações renais e oculares.
Produto premiado é uma das apostas da marca. Na foto, Daniele Ferreira, Amanda Bruinsma e Fernando Pillon Engroff Foto: Divulgação
A expansão da Tiaraju, laboratório especializado na produção de suplementos alimentares, ganha fôlego com um produto premiado. O objetivo é consolidar presença em 5 mil PDVs do varejo, com foco em projetos de licenciamento para farmácias.
“Já somamos 70 SKUs de marca própria e fabricados para terceiros, mas projetamos acelerar o ritmo de lançamentos no ano”, ressalta Daniele Ferreira, coordenadora de projetos e inovação da companhia, que está situada em Santo Ângelo (RS) e completou 33 anos de operações em 2024.
Um dos principais trunfos da fabricante é o Harmoni Femme, que recentemente teve o reconhecimento do Prêmio NIS Açaí de Ouro 2024, na categoria Suplemento Alimentar. A iniciativa tem como objetivo reconhecer novos produtos e insumos que chegaram ao mercado.
Formulado especialmente para mulheres na menopausa, o suplemento contém o ingrediente trans-resveratrol Veri-te™ e o extrato de semente de uva Enovita®, com benefícios comprovados na redução dos sintomas e prevenção da saúde feminina nessa fase da vida.
“Além disso, nos orgulhamos de incorporar ingredientes exclusivos e funcionais ao nosso portfólio”, complementa Daniela. A executiva refere-se especialmente ao Serenzo, da Nexira. O insumo também recebeu o Prêmio NIS de Inovação por suas propriedades calmantes e pelos benefícios à saúde mental. O Serenzo faz parte da composição do suplemento Relax+.
Expansão da Tiaraju mira novas regiões
O plano de expansão da Tiaraju também tem como alvo outras regiões do país. Bem posicionado especialmente no Sudeste e Nordeste, o laboratório busca expandir operações no Centro-Oeste e no Norte. “Uma das estratégias para reforçar essa atuação passa pela contratação de novos representantes para o time”, afirma a coordenadora.